Identificação de pontos vulneráveis, avaliação das condições de barragens e rios, acompanhamento do nível das águas, simulações de escoamento da população e conscientização de quem vive em áreas de risco de alagamento. Essas são as ferramentas com as quais a Defesa Civil do Rio Grande do Norte deverá atuar neste início de ano, na tentativa de minimizar os efeitos das possíveis enchentes que podem atingir regiões como o Vale do Apodi e do Açu, em 2011.
De acordo com o novo secretário de Justiça e Cidadania (Sejuc), Thiago Cortez, a estrutura da Defesa Civil estadual recebida da gestão anterior é insuficiente e se limita a uma sala, com apenas três funcionários. Mesmo assim, a perspectiva é de melhoria do trabalho desenvolvido junto às defesas civis municipais, devido à integração com o Corpo de Bombeiros, que deverá assumir a coordenação técnica da área, inclusive indicando o novo coordenador estadual de Defesa Civil.
Por enquanto, Thiago Cortez afirma que não foi possível sequer levantar os dados sobre os recursos disponíveis para a Defesa Civil, dentro do Orçamento de 2011, que continua “fechado”. No entanto, ele garante que a governadora Rosalba Ciarlini já deixou claro que, se forem necessários recursos para obras emergenciais, haverá prioridade por parte do governo, seja na alocação de verbas próprias, ou na busca de repasses federais.
As obras necessárias e mesmo a listagem com as áreas de maior risco no estado serão apontadas por um relatório que vem sendo produzido pelo Corpo de Bombeiros, cujas equipes visitaram na semana passada a região do Vale do Açu e que estarão, a partir de amanhã, na região do Vale do Apodi.
fonte:tribunadonorte
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