Apenas no Brasil, o SARS-CoV-2 desencadeou 660 mil mortes e cerca de 29,9 milhões infecções. Com o propósito de descobrir novas alternativas de tratamento para a covid-19 grave, novo estudo, publicado em preprint, identificou mais de 14 novas alterações genéticas ligadas ao estágio crítico da doença, capazes de contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos e alvos terapêuticos para pacientes hospitalizados ou que morreram em virtude da patologia.
A pesquisa integra o trabalho Genetics Of Mortality in Critical Care (GenOMICC) e analisa dados dos consórcios Coronavirus Clinical Characterisation Consortium (ISARIC4C) e Spanish Coalition to Unlock Research on host genetics on covid-19 (SCOURGE), sendo este último associado à UFRN.
André Ducati Luchessi, professor do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas (DACT/UFRN), um dos autores do estudo, observa que o uso de resultados de múltiplos consórcios internacionais é algo inédito na literatura científica. “A ligação entre esses consórcios permite que o grupo do professor Kenneth Baillie, da Universidade de Edimburgo, junto com outros pesquisadores, como Dr. Esteban Parra e sua equipe da Universidade de Toronto, possam utilizar essas informações de forma conjunta e encontrar novos resultados. É uma abordagem de análises de dados em larga escala baseado em Machine Learning, (tecnologia na qual os computadores aprendem conforme a associação de dados)”, afirma.
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