Benefício será pago em quatro parcelas dos meses de março até junho. Perfil do cidadão será levado em conta para os pagamentos
Encerrado oficialmente em dezembro do ano passado, depois de distribuir R$ 294 bilhões para 68 milhões de brasileiros no período de oito meses, o auxílio emergencial será retomado após a aprovação pela Câmara dos Deputados da PEC Emergencial, que viabiliza o pagamento do benefício. Com valores menores, que vão variar de R$ 175 a R$ 375, o benefício será pago em quatro parcelas, que devem começar já em março.
Desta vez, o pagamento vai variar com base no perfil do beneficiado, com mais renda para famílias chefiadas por mulheres (R$ 375) e menos para homens sozinhos e sem filhos (R$ 175). A maioria dos trabalhadores informais vai receber R$ 250, o que corresponde às famílias em que pais e mães vivem juntos.
O benefício chegará a cerca de 40 milhões de pessoas, incluindo os 14 milhões do Bolsa Família. Porém, este esquema de pagamento, previsto pelo Ministério da Economia, ainda pode ser alterado pelo Ministério da Cidadania, que dará a definição final dos valores.
Novo Auxílio
- O chamado marco fiscal, com a PEC emergencial, o Pacto Federativo e a cláusula de calamidade, vai abrir espaço para o novo auxílio emergencial.
- Mecanismo permite que o governo faça um novo endividamento, fora do teto de gastos, para pagar o auxílio.
- O novo auxílio emergencial deve beneficiar 40 milhões de brasileiros, incluindo os 14 milhões do Bolsa Família.
- Custo previsto é de cerca de até 48 bilhões.
- O valor do auxílio deve ficar entre R$ 175 e R$ 375, considerando perfil dos beneficiados: famílias monoparentais (R$ 375), trabalhadores informais (R$ 250) e homens sem filhos (R$175).
- Pagamento será feito em quatro parcelas, de março até junho.
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