O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), através da Coordenação de Residência Médica (Coreme) realizou, nesta segunda-feira (12), a apresentação dos seis novos residentes em cirurgia geral. Os alunos foram escolhidos após uma criteriosa avaliação iniciada em dezembro passado e composta por duas etapas: uma prova escrita e uma entrevista. A partir de agora, os seis médicos estarão, pelos próximos dois anos, atuando junto as equipes do Walfredo Gurgel, e sob as orientações do coordenador do programa e dos preceptores da especialidade.
Formam o atual time de residentes: Kétsia Serra, Arthur Sá, Diogo Medeiros, Yuri Lourenço, Mariana Góis e Cecília Matias. Uma das novas residentes é a médica, Cecília Matias, natural da cidade de Penaforte/CE, 23 anos. Ela conta que a medicina sempre esteve em seus planos. “Desde criança sonhava em ser médica”. A cearense fez vestibular em uma universidade particular de Natal e, após a aprovação, veio morar na capital potiguar. Corria o ano de 2011. A época do curso, a cearense fez ainda estágio extracurricular no HMWG e no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Ela também realizou o processo seletivo para residência médica em ambas as unidades. “Fui aprovada nos dois hospitais, mas optei pelo Walfredo Gurgel.
Gostei daqui e dos preceptores”, revelou. Mal começou seus dias como residente, Cecília já tem planos para o futuro: “quero me formar uma cirurgiã apta a atender toda a demanda do pronto socorro e, depois, fazer a especialização em cirurgia vascular”, revela.
A maranhense Kétsia Serra tem 30 anos é natural de Caxias, no Maranhão, e mora em Natal desde 2012. Ela conta que já no primeiro ano na faculdade, se identificou com a especialidade de cirurgia geral. Assim como sua colega de residência, ela também afirma que sempre teve o sonho de ser médica. “Eu sou a primeira médica da minha família. E essa escolha contrariou a expectativa dos meus parentes. Eles queriam que eu cursasse administração. Mas acabaram aceitando”, declarou.
"O Walfredo é uma escola que você pode aproveitar muito. O pronto socorro devido a alta demanda diária te permite uma formação que outro hospital não permitiria, como lidar com as adversidades que possam ocorrer em um atendimento de urgência e emergência", avalia a médica. Finalizada a residência, ela projeta: “quero fazer subespecialidade em cirurgia oncológica. Por enquanto essa é a minha intenção", diz.
Dividido em dois anos, o tempo de residência também define o perfil do aluno, assim como limita sua atuação dentro do Centro Cirúrgico. Os residentes com menos de um ano de Programa são denominados de R1. Neste período eles apenas auxiliam os cirurgiões, podendo realizar procedimentos menos complexos como uma traqueostomia, uma dissecção venosa, ou até mesmo uma drenagem de tórax, além de algumas cirurgias de pequeno e médio porte.
Aos alunos com mais de um ano de Programa, denominados de R2, é permitido fazer procedimentos mais complexos como cirurgias do trauma (tórax ou abdômen) e cirurgias eletivas abdominais de qualquer natureza.
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