A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), usou as redes sociais para comentar a morte de um idoso, que relatou que teve atendimento médico negado no Hospital Walfredo Gurgel antes de sofrer uma parada cardíaca. A chefe do Executivo estadual disse que a situação é “inadmissível” e que determinou uma apuração rigorosa sobre o caso.
” Primeiro quero me solidarizar com os familiares de José William pelo trágico ocorrido que culminou com a sua morte. Isso é inadmissível, ainda mais para nós que trabalhamos diuturnamente por um SUS humanizado, universal e acessível. Quero dizer a vocês que já conversei com o vice-governador, Antenor Roberto, com o secretário de Saúde, Cipriano Maia e equipe Sesap. Determinei que se dê início com toda a brevidade uma apuração rigorosa sobre o ocorrido. A apuração, repito, será feita com todo o rigor e as medidas cabíveis serão tomadas”, escreveu a governadora no Twitter.
José William morreu após buscar atendimento no Hospital Walfredo Gurgel na última sexta-feira (5), segundo desabafo publicado por familiares nas redes sociais. Ele relatou que sentiu um incômodo na região do peito e gravou um vídeo, afirmando que não conseguiu ser atendido na unidade hospitalar. O idoso morreu pouco depois, vítima de uma parada cardíaca. Ele foi intubado no Hospital dos Pescadores, mas não resistiu.
O vídeo causou comoção. “Outras famílias não devem passar por isso também. Eles [o hospital] poderiam ter prestado os primeiros atendimentos e estabilizar antes de regulá-lo para outro serviço”, disse Williana, filha do idoso.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu posicionamento sobre o caso e afirmou que abrirá sindicância. “A Sesap esclarece que, em relação ao usuário que buscou, na última sexta-feira (5), atendimento no Hospital Walfredo Gurgel (HWG), foi aberta uma sindicância para que se faça uma apuração aprofundada dos fatos, a fim de que sejam tomadas as providências cabíveis”, diz a nota.
Políticos do RN classificam situação como “revoltante”
Políticos do Rio Grande do Norte usaram as redes sociais neste domingo (7) para repercutir a morte do idoso. A situação foi definida por parlamentares potiguares como “revoltante”.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, classificou o caso como “tragédia anunciada”. “Infelizmente, isso aconteceu no meu estado. Morreu sem atendimento. Não é filme de ficção, é uma tragédia anunciada do que assistimos na gestão da saúde do RN. Toda minha solidariedade à família do Sr José William. Essa negligência precisa ser apurada. É caso de intervenção na saúde do RN”, escreveu ele.
O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) também externou revolta ao comentar a situação. “Estado assassino e omisso. Que o vão alegar? Covid? Burocracia do SUS? Sem médico? Sem insumos? Sem dinheiro? Meu palpite é sem vergonha na cara. Recebeu bilhões durante a pandemia e o que se vê de legado desses dinheiro? Os mesmos hospitais de sempre, os mesmos problemas e pessoas ainda morrendo na porta do maior hospital do RN. Antes que apareça a pergunta: “que vc tá fazendo” confere lá no nosso site quanto de dinheiro público já foi enviado para a saúde do RN todo. Sabe quantos prestam contas? Agora eu pergunto: “que vc tá fazendo” que não cobra?”, questionou.
” Primeiro quero me solidarizar com os familiares de José William pelo trágico ocorrido que culminou com a sua morte. Isso é inadmissível, ainda mais para nós que trabalhamos diuturnamente por um SUS humanizado, universal e acessível. Quero dizer a vocês que já conversei com o vice-governador, Antenor Roberto, com o secretário de Saúde, Cipriano Maia e equipe Sesap. Determinei que se dê início com toda a brevidade uma apuração rigorosa sobre o ocorrido. A apuração, repito, será feita com todo o rigor e as medidas cabíveis serão tomadas”, escreveu a governadora no Twitter.
José William morreu após buscar atendimento no Hospital Walfredo Gurgel na última sexta-feira (5), segundo desabafo publicado por familiares nas redes sociais. Ele relatou que sentiu um incômodo na região do peito e gravou um vídeo, afirmando que não conseguiu ser atendido na unidade hospitalar. O idoso morreu pouco depois, vítima de uma parada cardíaca. Ele foi intubado no Hospital dos Pescadores, mas não resistiu.
O vídeo causou comoção. “Outras famílias não devem passar por isso também. Eles [o hospital] poderiam ter prestado os primeiros atendimentos e estabilizar antes de regulá-lo para outro serviço”, disse Williana, filha do idoso.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu posicionamento sobre o caso e afirmou que abrirá sindicância. “A Sesap esclarece que, em relação ao usuário que buscou, na última sexta-feira (5), atendimento no Hospital Walfredo Gurgel (HWG), foi aberta uma sindicância para que se faça uma apuração aprofundada dos fatos, a fim de que sejam tomadas as providências cabíveis”, diz a nota.
Políticos do RN classificam situação como “revoltante”
Políticos do Rio Grande do Norte usaram as redes sociais neste domingo (7) para repercutir a morte do idoso. A situação foi definida por parlamentares potiguares como “revoltante”.
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, classificou o caso como “tragédia anunciada”. “Infelizmente, isso aconteceu no meu estado. Morreu sem atendimento. Não é filme de ficção, é uma tragédia anunciada do que assistimos na gestão da saúde do RN. Toda minha solidariedade à família do Sr José William. Essa negligência precisa ser apurada. É caso de intervenção na saúde do RN”, escreveu ele.
O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) também externou revolta ao comentar a situação. “Estado assassino e omisso. Que o vão alegar? Covid? Burocracia do SUS? Sem médico? Sem insumos? Sem dinheiro? Meu palpite é sem vergonha na cara. Recebeu bilhões durante a pandemia e o que se vê de legado desses dinheiro? Os mesmos hospitais de sempre, os mesmos problemas e pessoas ainda morrendo na porta do maior hospital do RN. Antes que apareça a pergunta: “que vc tá fazendo” confere lá no nosso site quanto de dinheiro público já foi enviado para a saúde do RN todo. Sabe quantos prestam contas? Agora eu pergunto: “que vc tá fazendo” que não cobra?”, questionou.
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