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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Parceria com a comunidade no combate as drogas

Até que enfim, parece que o governo começa a valorizar as comunidades nas favelas, é que eles sempre conviveram com o submundo do tráfico, com armas em mira e uma "proteção" do submundo do crime organizado por omissão deste mesmo poder público. Com a colaboração da população e a repressão ao tráfico é possível combater o crime "ORGANIZADO". 

Faz-se necessário, sobretudo tratar dos doentes que são o público alvo dos traficantes, pois é necessário ter usuário para subsistência do submundo do crime. Grupos de Prevenção no combate as drogas como o PROERD devem se intensificar, os guardas-mirins e outras medidas socioeducativas para proteger a criança e o adolescente.

Espera-se, e isto tem sido uma opinião constante entre os moradores que a ocupação e o combate intenso a criminalidade e as drogas não durem apenas até as Olimpíadas de 2016, que as condições básicas e vitais, saneamento, água, luz e moradia sejam prioridades nestas comunidades. Apesar de está longe das favelas, mais não deve ser fácil sobreviver sem condições de higiene e diga-se de passagem este mesmo poder público este ausente por vários e vários anos.

Não se pode também subjugar o poder de fogo do crime organizado, mais também vale salientar o trabalho de inteligência das polícias, Civil, Militar, Federal e o Exército.

A Rocinha não está tão longe assim, não se pode fechar os olhos para os jovens que estão morrendo nas cidades pequenas, ou simplesmente você dizer que não é contigo, a próxima vítima será seu filho, pois todos estão em risco e vulnerabilidade social.

Os últimos fatos ocorridos na cidade vizinha de Acari onde um jovem morreu de forma brutal acende um sinal vermelho de alerta, faz-se necessário uma ação conjunta entre poder público, sociedade e governo do Estado, mais sobretudo intensificar as campanhas educativas em grupo que promovem a vida. A verdade é nua e crua, não há como ocultar os fatos. É um problema que já está enraizado nas nossas cidades que antes eram pacatas e fazendo uma retrospectiva, pequenos roubos passaram a fazer parte do quotidiano. 

Mais acende a luz da esperança quando um "GRITO PELA VIDA" surge ecoando no meio do povo, quando as IGREJAS se unem e temos um PROERD e poder público ao nosso lado, é uma luta onde não há vencedores nem vencidos, onde só a proteção e integridade dos nossos jovens deve prevalecer.

Quanto a criminalidade na rocinha ou em outras tantas favelas deverá prevalecer a parceria da população e a polícia nos bairros, mais sobretudo combater os bandidos fardados que envergonham a grande parte dos policiais que são homens íntegros e honestos.

Cabe ao poder público entender que a prevenção é a melhor arma, que a Educação é o melhor combate contra a ignorância. Por um Brasil melhor, sem drogas, é claro.

Fonte: Voz do povo

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