O presidente estadual do PSL, advogado Araken Farias (FOTO), reafirma a condição de pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte e analisa que o momento é de descontentamento e total descrédito com os políticos atuais. “O povo não acredita mais nas falsas promessas, que só aparecem durante o período de campanha e, como num passe de mágica, desaparecem no dia seguinte às eleições. O que esperar de nossa democracia e de nosso sistema político? Os políticos de hoje, em sua expressiva maioria, precisam do Estado para sobreviver, não para realizar”, disse.
Pós-graduado em Direito Processual Civil e ex-coordenador Geral do Procon-RN, quando ganhou visibilidade na imprensa pelo trabalho que fez na defesa dos direitos dos consumidores, Araken acredita, ainda que, “acabou-se o ideal partidário, onde o conflito programático era a síntese da mudança e da possibilidade de novos tempos. Aqui, no Rio Grande do Norte, partido serve exclusivamente para alguém se eleger. Nada mais que isso. A festa da democracia é linda, cívica e emocionante. Mas precisamos de um pouco mais do que eleições. Precisamos mudar a nossa história, evitando a perpetuação de algumas poucas famílias no poder, com filhos se elegendo e nada mudando. Precisamos manter a esperança e não permitir que a nossa liberdade seja afrontada, pelos crimes sem punição. A impotência vem tomando conta da esperança”.
O pré-candidato a governador do RN pelo PSL enfatiza que a sociedade espera grandes mudanças, “pois não podemos mais continuar com a geração de políticos que é a mesma há mais de 40 anos, de filhos que subsistem aos pais, numa verdadeira dança das cadeiras. Hoje, se não for filho de alguém, suas chances eleitorais são bem mais difíceis. Temos que evoluir e esta evolução tem que partir do eleitor, mudando a classe política de nosso Estado, elegendo novos nomes, que se comprometam com a coletividade e não com os interesses pessoais”.
Araken Farias não acredita em pacto pela governabilidade no Rio Grande do Norte, segundo ele, vindo “dos que governaram este Estado nos últimos 50 anos. Na medida em que um Estado é constituído por políticos egoístas, voltados exclusivamente para satisfazer suas ambições pessoais, não podemos falar em governabilidade e, dificilmente, haverá um bom governo. Só é possível falar em pacto de governabilidade se comparar a atual situação com a ideal. Se pensarmos em reforma política, garantindo que os governantes governem no interesse dos governados; se continuarmos a governar no interesse próprio ou de grupos de interesses específicos, o bom governo jamais existirá”.
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