Exposição baseada no tesouro literário do escritor Luís da Câmara Cascudo, organizada pelo historiador Eduardo Alexandre Garcia, será aberta ao público dia 24 de julho.
Memorial Câmara Cascudo, na Cidade Alta, está prestes a se transformar em um importante instrumento de armazenamento e exposição de peças que revelam a trajetória de Natal na linha do tempo da história do Brasil e do Mundo. O grande passo é a instalação da exposição permanente História da Cidade do Natal, idealizada pela Secretaria Extraordinária de Cultura do RN e organizada pelo historiador Eduardo Alexandre Garcia, que será aberta ao público nESTA QUINTA-FEIRA, 24 de julho, a partir 9h.
A iniciativa consiste em um passeio entre os corredores históricos e galerias do Memorial, guiado pelo próprio Câmara Cascudo, através de recortes da sua obra literária. O visitante deverá viajar ao longo de mais de 500 anos de história, desde a chegada dos portugueses às nossas terras, os índios potiguares, o domínio holandês, a fundação de Natal, seus períodos áureos e conflituosos, o papel da cidade na 2ª Guerra Mundial, até chegar aos dias de hoje. O roteiro é baseado principalmente no livro História da Cidade do Natal, de Câmara Cascudo, uma das obras mais importantes já escritas sobre Natal.
A mostra é composta por grandes painéis, bonecos em tamanho real de personagens ilustres e heróis da história da cidade, artefatos, livros, miniaturas, além de uma diversidade de objetos museológicos. Em cada trecho da exposição, painéis estampam textos de Câmara Cascudo, mapas, cartas náuticas, pinturas, fotografias, tudo em busca de se aproximar do visitante e despertar nele o interesse e valorização pela história de Natal e pela obra de Cascudo.
Ainda que permanentemente instalada no Memorial, a exposição deverá estar em constante transformação, ficando aberta à inclusão de novos itens, sugestões dos visitantes, atividades culturais e novas abordagens. Além da importância histórica, o projeto também tem caráter educativo, configurando-se como um excelente programa escolar.
Vaca Amarela - Tombado como patrimônio histórico de Natal, o próprio prédio que acolhe o acervo é a primeira obra desta rica exposição. Já existia em 1822, pequenino e modesto, mas foi reconstruído em 1875 como sede dos serviços administrativos da Fazenda Real, Ministério da Fazenda do Império. A eterna cor amarela de suas paredes externas rendeu ao prédio o apelido de Vaca Amarela. Com sua arquitetura neoclássica, em 1987 surgiu como Memorial Câmara Cascudo, numa iniciativa do Governo do Estado de homenagear o maior nome da literatura do RN, reconhecido internacionalmente pelo alcance de suas pesquisas.
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