Em reunião que avalia como positiva, a
governadora Fátima Bezerra esteve mais uma vez reunida em audiência com o
presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco na sede da estatal, no Rio de
Janeiro, nesta quinta-feira (06).
"Mais uma vez, viemos tratar de
temas fundamentais para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte que são as
áreas de petróleo e gás. Buscamos assegurar a permanência da Petrobras em solo
potiguar, dada a importância desta cadeia produtiva para o nosso estado",
expressou a governadora, que esteve acompanhada do senador Jean Paul Prates e
da presidente da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), Larissa Gentile.
"O off shore permanece no radar da
Petrobras", estas foram as palavras do diretor executivo de exploração e
produção, Carlos Alberto de Oliveira, ao afirmar a permanência da estatal no
Rio Grande do Norte, especialmente em áreas profundas. Mesmo diante da situação
de desinvestimento da atuação da Petrobras na Região Nordeste, a equipe técnica
afirmou a governadora, que vai manter os investimentos no RN. "Afirmaram
manter os ativos que hoje são responsabilidade da Petrobras e isto significa
toda a produção terrestre e marítima, que incluem os campos de Canto do Amaro e
Alto do Rodrigues", explicou o senador.
O Rio Grande do Norte possui campos em
produção e em delimitação. Sobre o campo de Pitu (off shore), por
exemplo, que encontra-se em fase de delimitação, a companhia já declarou que
este permanece na programação da empresa para iniciar a perfuração nos próximos
quatro anos, com perspectiva de aumentar significativamente a produção.
Durante a reunião foi sinalizado que os
ativos em terra e a refinaria, podem fazer parte de um pacote futuro de
desinvestimentos. "O presidente da empresa foi enfático ao falar que
manterá a produtividade desses ativos inalterados ao longo do processo, caso
venham ocorrer leilões destas áreas.
A governadora reforçou o apoio do
Governo do Estado para analisar estas alternativas com antecedência, no intuito
de promover incentivos fiscais e mecanismos para a manutenção e ampliação dos
investimentos nas áreas onde a Petrobras atua no Estado.
Novos ventos
Ainda durante a reunião, Jean Paul
Prates chamou atenção para a necessidade da manutenção do projeto-piloto de
pesquisa e desenvolvimento, utilizando a plataforma de Ubarana, de geração de
energia eólica off shore. "Eles ficaram fortemente impactados quando
falamos sobre a importância de manter esta pesquisa que possui um baixo custo e
alta perspectiva de sucesso. Também falaremos deste projeto na reunião de
amanhã, com a empresa Equinor, que é parceira da Petrobras para o
desenvolvimento da atividade de geração de energia eólica no mar",
ressaltou Prates.
Também participaram da reunião a
diretora executiva de refino e gás natural, Anelise Quintão Lara, o diretor
executivo de relacionamento institucional, Roberto Ardenghy e o diretor
executivo de exploração e produção, Carlos Alberto Pereira de Oliveira.
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