
O repórter acompanhou o evento com uma câmera portátil, como a maioria dos fãs. Apesar da multidão, o lugar estava silencioso. O primeiro a falar foi o cantor Smokey Robinson, que leu duas cartas de amigos de Michael. A cantora Diana Ross e o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela. As pessoas esperaram em silêncio por mais 20 minutos até o caixão entrar no ginásio, carregado pelos irmãos Jackson e recebido por uma salva de palmas. No mesmo momento vários fãs começaram a chorar alto. Uma emoção que contagiou toda a platéia. Ao som de um coral gospel, o caixão foi colocado em frente ao palco. A primeira apresentação foi de Mariah Carey, que cantou um dos sucessos dos Jackson Five. A atriz Queen Latifa apareceu de surpresa e falou que representava todos os fãs que cresceram ouvindo Michael Jackson e foram inspirados por ele. Lionel Ritchie, parceiro de Michael na letra "We Are The World", cantou a música "Jesus Is Love", Jesus é amor. Berry Gordon, fundador da Motown, a primeira gravadora a assinar com o Jackson Five, disse que Michael tinha duas personalidades. Em particular, ele era tímido, no palco ele se transformava. No telão, um clipe mostrou um apanhado da vida de Michael. O amigo Stevie Wonder disse que preferia não ter vivido para ver este momento. Os jogadores de basquete Kobe Bryant e Magic Johnson falaram sobre o lado humanitário de Michael Jackson. Magic Johnson lembrou de várias histórias com o ídolo e disse que se tornou um jogador melhor por influência de Michael. A homenagem inteira foi cheia de emoção, mas o ápice, foi final, no depoimento da filha de Michael, Paris Jackson, de apenas 11 anos. Só quero dizer que desde que eu nasci, papai foi o melhor pai que se pode imaginar". E completou: "Eu só queria dizer que o amo muito".
Fonte: Jornal da Globo
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