Segundo diretor geral do órgão, reservatório foi construído através de uma parceria público-privada e é de responsabilidade do proprietário das terras.
A possibilidade de rompimento do açude Guarita, no município de Tangará, evidenciada no último fim de semana após o rompimento de dois reservatórios menores, trouxe à tona o preocupante retrato da situação dos açudes potiguares.
Apesar da informação tranquilizadora do prefeito da cidade, Jorge Bezerra, de que está tudo se encaminhado para que o problema seja resolvido até o fim desta semana, restaram os questionamentos à respeito das responsabilidades dos órgãos públicos sobre a administração e manutenção dos reservatórios.
No entanto, pelo menos no que se refere ao açude Guarita, o diretor geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS), Elias Fernandes, disse que o reservatório não é de responsabilidade do órgão. “Naquela região, no só temos o açude Trairi. O açude Guarita é privado e nós só estamos prestando o trabalho de orientação técnica junto à Defesa Civil”, destacou o diretor geral, em entrevista ao portal Nominuto.com na manhã desta segunda-feira (31).
Segundo Elias Fernandes, o açude Guarita foi construído entre as décadas de 40 e 50, através de um programa de cooperação público-privada. “Por isso, trata-se de um açude privado, de responsabilidade do proprietário da terra. Órgãos como a Defesa Civil do Estado entram em cena para evitar que incidentes, como o rompimento do reservatório, causasse danos a algumas cidades que estão abaixo dele”, explicou o diretor geral do DNOCS.
No que diz respeito aos açudes administrados pelo DNOCS, Elias Fernandes garantiu que estão todos sendo acompanhados. “Eles estão com capacidade média acima dos 50%. E, como a previsão é de um inverno acima da média, a tendência é que praticamente todos sangrem em 2011”, adiantou Fernandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário