O governo federal anunciou corte de R$ 44 bilhões nas despesas do Orçamento da União deste ano. Entretanto, de acordo com o deputado Felipe Maia (DEM), os cortes mais expressivos foram em ministérios importantes e nas emendas parlamentares. O Ministério da Justiça, por exemplo, perdeu R$ 800 milhões e o da Agricultura sofreu uma redução na receita de 14%, resultando na perda de R$ 300 milhões. “O agronegócio segura o crescimento do país e tem seu orçamento cortado. A segurança pública do país, que está um caos, também sofreu cortes. O governo deveria ter feito cortes em cima de gastos supérfluos, como no custeio da máquina, que é gorda, ineficiente e cara”, destacou o parlamentar.
A maior parte do ajuste orçamentário foi feita em cima das chamadas emendas parlamentares, recursos que deputados e senadores destinam aos estados, com redução de R$ 13,3 bilhões. Metade desse valor estava direcionada para investimento na saúde dos municípios, como para construção e reforma de postos de saúde ou aquisição de medicamentos. Em 2014, a emenda do deputado Felipe Maia foi direcionada para aquisição de ônibus escolares. Seriam mais de R$ 40 milhões para a compra de transporte para crianças. No entanto, com o corte, esse recurso corre o risco de não chegar ao estado. “As emendas parlamentares destinam verba para investimento nos mais de cinco mil municípios do país. Mas o governo federal, que comete erro após erro, não considera importante chegar recursos nas cidades. O Brasil não precisa de 39 ministérios, mas precisa de recursos para investimento”, disse.
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