A 35a edição da Feira de Artesanato dos Municípios do Seridó (Famuse) começou ontem (25) em Caicó, na Ilha de Santana. Sessenta artesãos de 24 municípios apoiados pelo Governo do Estado estão expondo seu trabalho durante todos os dias do evento. Visando o desenvolvimento regional sustentável, o Banco Mundial também patrocina a Feira com recursos do acordo de empréstimo.
A artesã Helena Medeiros, de 83 anos, levou a Caicó diversos exemplares de jogos americanos e toalhas que produz junto a quatro mulheres na zona rural de Ouro Branco. Bordadeira há 50 anos, ela enxerga na Famuse a oportunidade de divulgar seu trabalho e incrementar a renda doméstica. “Todas as feiras que posso eu participo”, registra.
O secretário da Sethas e coordenador do projeto junto ao Banco Mundial, Vagner Araújo, destaca a importância dos eventos regionais. “A Feira é um momento de reunir o talento dos nossos artesãos e promover condições para que possam viver de sua arte, com a geração de renda, divulgação e reconhecimento do seu trabalho”, disse.
A coordenadora de artesanato da Sethas, Salmira Torres, diz que a Famuse contribui para a divulgação e fortalecimento das tipologias da cadeia produtiva do artesanato do Seridó. “O evento valoriza o artesão para que ele se torne protagonista da sua própria arte”, acrescenta.
O artesanato da região vai ganhar novo fôlego após o registro do selo “Bordado de Caicó” no INPI. Bordadeiras de sete municípios do Seridó terão o selo após a finalização do processo no Instituto e poderão comercializar seus produtos com alto valor agregado. A Famuse segue até domingo na Ilha de Santana. A entrada é gratuita.
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