Com campi nos municípios de Mossoró, Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros, agora será a vez de Santo Antonio e Serra de São Bento receberem a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Informações sobre a instalação da universidade nestes municípios foram discutidas durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira (12), em Santo Antonio, com a presença da reitora Ludimilla Oliveira e de representantes da bancada federal do Rio Grande do Norte.
Como presidente da Frente Parlamentar Mista em Prol do Semiárido, o General Girão se prontificou, de imediato, a defender a instalação daquele que busca se tornar uma referência para o semiárido do Brasil e do mundo. A expectativa é de que o novo campus seja um modelo de desenvolvimento científico e de estratégias de convivência com o semiárido, contando inicialmente com graduações nas áreas de Turismo, Engenharia Ambiental e Agronomia.
“Sou um entusiasta do ensino em geral, em especial, do ensino superior brasileiro, por vislumbrar nele um imenso potencial para criação de soluções concretas às adversidades sofridas pelo nosso povo. A instalação de um campus universitário em Serra de São Bento será de importância imensurável não apenas para aquele município, mas para toda a região do Trairí, Agreste, Seridó e Curimataú Paraibano. A ideia é unir esforços para que o semiárido não receba somente tecnologia, mas também desenvolva conhecimento capaz de enfrentar a escassez hídrica com sustentabilidade ambiental”, afirmou o deputado federal.
Para o General Girão, a melhoria na qualidade do ensino brasileiro é urgente. “É essencial apoiarmos as universidades federais para que o saber possa chegar o mais descentralizado possível em um estado como o nosso. Vivemos um momento de revolução em nossa educação e isso passa pela formação livre de qualquer tipo de ideologia político-partidária. A UFERSA está ousando em ir para outros municípios e esta ousadia é, para nós, um motivo de orgulho porque demonstra que estamos buscando atender às necessidades do nosso povo”, completou.
De acordo com a reitora Ludimilla Oliveira, a ideia é que estes novos ‘braços’ da UFERSA recebam cursos relevantes para o desenvolvimento da região. “Em Serra de São Bento, por exemplo, temos as condições geográficas e ambientais ideais para construirmos um campus-modelo para o semi-árido. Precisamos de área experimental em uma região fria e a Serra é perfeita para isso. Podemos ser referência em sustentabilidade com os cursos de Agronomia, Turismo e Engenharia Ambiental, por exemplo”, explicou a reitora, acrescentando que já tem uma audiência marcada com o ministro da Educação Milton Ribeiro para tratar sobre a pactuação dos campi.
Já em relação ao campus de Santo Antônio, a intenção é transformá-lo em referência para as licenciaturas. “Não temos ainda um campus que seja formador de professores e esse é um diferencial muito grande. Então, agora precisamos de apoio imediato para o funcionamento de ambos. E esse apoio passa também pelo envio de recursos por meio da nossa bancada federal”, afirmou Ludimilla Oliveira.
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