O exemplo realmente deveria começar de casa. A Câmara Municipal de Parelhas continua sem oferecer acesso digno aos deficientes físicos, em seu prédio. O local funciona em um prédio anexo a Prefeitura Municipal, em hum andar superior. Para ter acesso à Câmara, somente por uma escada, com aproximadamente vinte batentes. A primeira denúncia foi feita pelo vereador Antônio Januário Neto (DEM), no dia 13 de outubro de 2007. Neto, que é autor de um projeto de lei que exige a construção de rampas e outras formas de facilitar o acesso das pessoas portadoras de deficiência física, aos prédios públicos da cidade, sofre com problemas causados pela ausência de rampas na câmara. Neto conta sempre com a ajuda de um de seus filhos e é, literalmente carregado até o topo do prédio.O presidente da Câmara, à época da primeira denúncia, era o vereador Gilson Enéas (PMDB), disse que sabia da necessidade de sanar a situação, tinha interesse em resolvê-la, mais precisava ver possibilidades financeiras da casa, para construir uma nova sede ou então procurar um lugar adequado para acabar com estas dificuldades.O assunto voltou a ser discutido esta semana, já que agora são dois vereadores que vem se utilizando de cadeiras de rodas e enfrentam os mesmos problemas. Além de Antônio Januário, o vereador Gilson Enéas (Mourão), que teve parte de seu pé amputado, por complicações de diabete, tornou-se "cadeirante", enquanto não coloca uma prótese no seu pé.De acordo com Antônio Januário, diante do problema, a presidência da Câmara Municipal já está pesquisando imóveis na cidade que estejam disponíveis para aluguel, já que a Câmara Municipal não tem condições financeiras de colocar um elevador, pois a construção de uma rampa, na forma arquitetônico em que o prédio foi construído, teria algumas complicações.
Fonte: JCN
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