Hospital enfrenta desabastecimento e diretora-geral da unidade disse que são necessários R$ 2 milhões; restante do dinheiro deve ser liberado ainda hoje.
Os servidores do Hospital Walfredo Gurgel vão poder ficar um pouco mais aliviados com o desabastecimento que estão enfrentando. Isso porque o Governo do Estado conseguiu uma verba no valor de R$ 1,482 milhão para a aquisição de insumos.
Porém, segundo a diretora-geral do Hospital, a médica Hélida Maria Bezerra, o valor é insuficiente. Segundo ela, até fevereiro de 2011 são necessários R$ 2 milhões para a manutenção, se a demanda permanecer a mesma.
A Secretaria de Comunicação anunciou que até o final desta quinta-feira (25), o Governo do Estado vai repassar o restante dos recursos que completam os R$ 2 milhões solicitados pela direção para resolver o problema de desabastecimento na unidade hospitalar.
Os recursos são oriundos de remanejamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) e foram liberados pela Secretaria de Planejamento e Finanças do Estado (Seplan), após a direção do Hospital confirmar a falta de materiais como luvas e fios de sutura.
Segundo a diretora do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), Sônia Godeiro, todos os anos, em meados de setembro, o Governo do Estado bloqueia cerca de 40% dos recursos da saúde, deixando as unidades em situação delicada.
“Ontem (quarta-feira, 24), repassamos R$ 891 mil e hoje (quinta-feira, 25), mais R$ 591 mil, o que dá um total de R$ 1,482 milhão, dinheiro que já está na conta do Walfredo Gurgel”, informou o secretário estadual de Saúde, George Antunes.
Hoje pela manhã, a direção do Hospital confirmou o repasse e disse que o montante garante a manutenção do hospital até fevereiro próximo, período em que o orçamento do Estado será aberto para o exercício financeiro de 2011.
Segundo a médica Hélida Maria Bezerra, os recursos serão destinados à compra de medicamentos, material de uso diário e pagamento de fornecedores. O Walfredo Gurgel é o maior hospital público da rede estadual no Rio Grande do Norte e referência em atendimentos de urgência e emergência.
Para o secretário estadual de Saúde, George Antunes, a crise da saúde pública não é um fato isolado, mas vivenciada em todo o país. No Nordeste, o problema é ainda maior porque mais da metade da população depende exclusivamente do sistema público de saúde.
fonte:AgenciaRN
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