O deputado Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos Deputados, terá de adiar o sonho de presidir a casa. As cúpulas do PT e do PMDB deverão assinar acordo estabelecendo o rodízio entre as legendas no comando da Câmara: os petistas ficam com a presidência no próximo biênio (2011-2012) e os peemedebistas com o seguinte (2013-2014). As informações estão no Blog do Josias, na Folha On line.
O entendimento saiu de uma conversa entre o presidente do PT, José Eduardo Dutra (SE), e o atual presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP). As bancadas dos dois partidos vão discutir e referendar o acordo na próxima semana.
Desde a eleição de Dilma Rousseff, PT e PMDB travam uma ferrenha disputa pela Presidência da Câmara dos Deputados, tido como cargo fundamental para influir nas reformas do futuro governo.
O deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) é o nome mais cotado do Partido dos Trabalhadores. Há outros: Arlindo Chignalia (PT-SP), João Paulo (PT-SP) e Marco Maia (PT-RS). Já o PMDB apresentava o nome do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Para assegurar a Presidência da Câmara dos Deputados, o partido de Dilma Rousseff desistiu de casar Câmara e Senado. Mas exigirá a proporcionalidade das bancadas na composição do legislativo. Ou seja, a posição de cada partido na direção e definição das comissões levará em conta o tamanho das legendas.
O acordo firmado entre as cúpulas do PT e do PMDB é um duro golpe em Henrique Eduardo Alves que dava como certa sua eleição para suceder Michel Temer. Desde a fase de pré-campanha da eleição presidencial, o político potiguar se apresentava como nome mais forte do PMDB para presidir a Câmara dos Deputados, terceiro cargo na hierarquia política do país. Henrique terá de esperar um pouco mais.
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