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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Felipe Maia elogia concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante

Em ação pioneira, a presidente Dilma Rousseff esteve no Rio Grande do Norte, na segunda-feira (28), para assinar o contrato de concessão de construção do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante. Presente na solenidade, o deputado Felipe Maia (DEM) elogiou a iniciativa da presidente da República em envolver o capital privado onde o poder público não consegue agir, impulsionando o desenvolvimento do país.

“O Brasil é maior que qualquer programa ideológico ou cor partidária. Somos todos homens públicos trabalhando pelo país”, disse o parlamentar, em discurso na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (1º).


São Gonçalo do Amarante é o primeiro aeroporto para voos internacionais e de responsabilidade do governo federal que é concedido à iniciativa privada no Brasil. Também está previsto a concessão dos terminais internacionais de São Paulo, Campinas e Brasília. A intenção é melhorar a infraestrutura aeroportuária brasileira até a Copa do Mundo de 2014.

De acordo com o deputado, a construção do aeroporto começou em 1997 pelo governo federal e até hoje somente a pista de pouso foi concluída. “Muito pouco foi feito durante todo esse tempo. Agora, com a privatização, São Gonçalo do Amarante será concluído até 2014. Ou seja, em três anos será feito o que não foi em quatorze anos. Por isso acho importante que a presidente tenha percebido que o modelo econômico neoliberal é viável”, comentou Felipe Maia.

Proposta do Democratas
No auge do caos aéreo de 2007, o Democratas realizou seminário em São Paulo para abordar a situação do sistema aeroportuário do Brasil. Especialistas do setor de diversas  partes do mundo participaram do debate e formularam documento que foi entregue ao governo federal. A principal sugestão do partido para resolver o problema dos aeroportos que operavam acima de sua capacidade foi conceder a operação à iniciativa privada. “Elaboramos uma proposta não de partido, mas com o intuito de oferecer sugestões para que projetos edificantes saíssem do papel”, afirmou.

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