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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Felipe Maia defende aprovação de PL que regulamenta empresas juniores

Felipe maia 2O deputado federal Felipe Maia (DEM) defendeu a aprovação do projeto de lei (PL) 8084/2014, que disciplina a criação e a organização de empresas juniores - associações formadas por estudantes de graduação e ligadas a instituições de ensino superior. A proposta, de autoria do senador Jose Agripino, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, nesta terça-feira (15). Um grupo de jovens empreendedores acompanhou a votação do projeto, que segue para ser debatido na Comissão de Educação do Senado Federal.

Felipe Maia destacou que a proposta é pioneira e incentiva o empreendedorismo dos jovens. "Muitos estudantes querem ser empreendedores e precisam apenas de oportunidade para mostrar seu compromisso e criatividade. E o projeto define parâmetros, regulamenta e incentiva a criação dessas empresas criadas por universitários”, apontou.

De acordo com o texto aprovado, a universidade terá autonomia para definir como será o processo de reconhecimento da empresa júnior, contanto que haja a participação de representantes das empresas para elaborar tal regulamento. A matéria ainda estabelece regras para a relação empresa-universidade, entre elas, a instituição de ensino poderá ceder espaço físico gratuito à sede da empresa júnior; as atividades dessas companhias serão inseridas como atividades de extensão no conteúdo acadêmico dos cursos; e o plano acadêmico da empresa deverá ser elaborado pelos alunos com a participação de professor orientador e referendado por órgão colegiado da instituição de ensino. Atualmente há mais de 30 mil universitários brasileiros espalhados em 1,2 mil empresas juniores no Brasil, realizando mais de dois mil projetos por ano.

“Essas empresas permitem a vivência profissional, permitindo o preparo acadêmico e a experiência empresarial. Além disso, integra as instituições de ensino superior com a empresa e a sociedade, capacitando os alunos de graduação para o mercado de trabalho de maneira mais competitiva”, concluiu o democrata.

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