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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Enem - POLÍCIA FEDERAL SUSPEITA DE MAIS GENTE ENVOLVIDA NO VAZAMENTO DE PROVA DO ENEM, DIZ ADVOGADA DE ACUSADO

Felipe Pradella, um dos indiciados por ter vazado o exame do Enem, é visto em um estabelecimento comercial na zona oeste de São Paulo, na noite da última quarta-feira (30), onde se encontrou com repórter do Grupo Estado


Ela também admitiu que seu cliente participou do esquema, disse que outra pessoa já confessou o furto e que o sistema de segurança da gráfica Plural é ruim.

A advogada Claudete Pinheiro, que defende Felipe Pradella, um dos indiciados pelo vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), afirmou nesta segunda-feira que a Polícia Federal está investigando a participação de mais pessoas no furto do exame que seria aplicado no último fim de semana (3 e 4 de outubro) em todo o país. Ela admitiu que seu cliente participou do esquema, disse que outra pessoa já confessou o furto e que o sistema de segurança da gráfica é ruim.


Claudete fez as afirmações ao deixar a sede da PF em São Paulo. Ela disse que os investigadores estão avaliando as imagens da gráfica Plural - de onde a prova foi roubada - e que mais pessoas devem ser indiciadas:

- Eu acho que muita gente vai ser chamada [...] porque eles [policiais federais] estão apurando as imagens e estão conhecendo muito mais pessoas.


A advogada admitiu ainda que Felipe e seu amigo DJ, Gregory Camillo de Oliveria Carid, queriam mesmo vender a prova, mas que eles não sabiam que a venda era um crime. Ela também afirmou que o sistema de segurança da gráfica era "totalmente deficitário" e que "não havia revista para entrar nem revista para sair."

- Eles queriam denunciar a fragilidade dos serviços prestados pela gráfica Plural. O Felipe não tinha noção de que vender esse tipo de matéria era crime.

Ela disse que seu cliente recebeu a prova de um amigo da gráfica, que também prestou depoimento hoje e admitiu o furto. Hoje três pessoas foram indiciadas, todas da empresa de segurança que foi contratada pela Plural, entre eles Felipe e o suposto responsável pelo furto.

A ideia de vender os exames, segundo a advogada, foi de Gregory, que foi indiciado pela PF no sábado (3). Até o momento, cinco pessoas foram indiciadas. A prova foi cancelada na última quinta-feira (1º) pelo MEC (Ministério da Educação), após confirmação do vazamento do exame.


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