De acordo com dados da Polícia Federal, o Estado só perde para Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
O Rio Grande do Norte desponta no cenário nacional como o estado com maior quantidade de crimes eleitorais, proporcionalmente, perdendo apenas para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Por isso, os crimes de compra de votos, transportes de eleitores, boca de urna e corrupção eleitoral nas eleições 2010 serão combatidos severamente pela Polícia Federal, em parceria com a Polícia Civil, Militar e Rodoviária Federal em todo o Rio Grande do Norte. Sobre o assunto, o entrevistado desta quinta-feira (30) no Jornal 96, da 96 FM foi o delegado regional executivo, Sandro Caron.
“Estamos trabalhando desde o início da semana em todo o Rio Grande do Norte com efetivo ampliado com apoio de policiais de Brasília que tem experiência na fiscalização de crimes eleitorais, tudo isso para coibir o crime”, argumenta Caron.
O efetivo dos policiais federais hoje é formado por 150 policias do Estado e o reforço – não divulgado por questões de segurança – dos policiais de Brasília.
O delegado explica que a principal tarefa deste pleito é impedir que o crime ocorra e a identificação da autoria de quem já cometeu o crime. “O papel da Polícia é punir os crimes e não deixar que o crime ocorra: esse é um trabalho inovador e por isso que estamos com todo contingente para tornar o trabalho mais tranqüilo possível”, destaca.
Para a Polícia federal, o principal crime eleitoral é a compra de votos – com punição de reclusão de até 4 anos – e julgamento na Justiça Eleitoral.
O procedimento de punição é o seguinte: primeiro os policiais autuam o acusado em flagrante e os envolvidos são encaminhados a Polícia Federal para responder a crime eleitoral e depois é julgado de acordo com a Justiça Eleitoral.
Durante a entrevista, Sandro Caron contou que o trabalho da Polícia federal já teve resultados com flagrantes em Mossoró onde foram denunciados crimes eleitorais de troca de votos para autorização de exames médicos e em postos de combustíveis, troca de votos por autorizações de abastecimento. “Esses dois casos concreto foram atendidos em tempo real e no mesmo dia, várias pessoas prestaram depoimento e agora, será instaurado os crimes eleitorais”, justifica o delegado Sandro Caron.
A legislação eleitoral prevê que os candidatos não podem ser presos por crimes comuns até 5 dias antes das eleições e até 48 depois das eleições , mas se o crime for em flagrante, os acusados serão punidos no mesmo instante.
O delegado executivo da Polícia Federal convoca a população para denunciar os possíveis crimes eleitorais através dos telefones do plantão 3204 5500 ou denuncia.srrn@dps.gov.br
Ele lembra que a população deve reunir o maior número de provas como nomes dos envolvidos, anotar a placa dos carros, imagens gravadas pelo celular ou qualquer outra forma de prova do crime. fonte:nominuto.com
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