Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira (27), na Governadoria, os Policiais Civis decidiram manter a greve, iniciada dia 17 de maio, pelo menos até a próxima quarta-feira (01/06), quando os representantes do Sinpol se reunirão novamente com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes.
Durante a conversa, que durou quatro horas, Paulo de Tarso reiterou a posição do Governo do Estado e as pressões que a gestão tem enfrentado. O secretário-chefe do GAC se referiu à impossibilidade de conceder o aumento salarial neste momento e da importância de se manter o diálogo aberto, chegando a um consenso.
“Não adianta aprovar um aumento agora para, daqui a três meses, a gente ter que sentar para negociar de novo. Lei é para ser cumprida, mas ela não fabrica dinheiro”, disse, se referindo ao não cumprimento, por parte do Estado, da lei que garantiu o aumento salarial à categoria. Ele pediu que os servidores entendam que está sendo feito um esforço para se chegar a um acordo. “Nós temos o dever de dizer a realidade e fazer o servidor entender que o possível está sendo feito”, observou Paulo de Tarso.
O Procurador-Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, lembrou que o mais importante é resolver a situação para não prejudicar a população. “Esse impasse não interessa a ninguém, principalmente à sociedade, que é a grande destinatária do nosso serviço”, disse, sendo ratificado pela presidente do Sinpol, Vilma Marinho. “Nossas pautas são de interesse público, não apenas cooperativista, de interesse salarial”, afirmou, se referindo à qualidade do serviço prestado.
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