Nesta terça-feira (27) das 09h às 13h, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), José Álvares Vieira, participa de reunião proposta pela Secretaria de Defesa Agropecuária, em Brasília. Vieira, acompanhado de outras autoridades do setor rural nordestino, irão analisar os últimos números da febre aftosa na região.
A Secretaria de Defesa apresentará os resultados das últimas auditorias realizadas nos estados nordestinos e definirá os próximos passos para tornar a região zona livre da febre aftosa. “Será uma reunião para observarmos o quadro real do Nordeste nesta questão. O Rio Grande do Norte e a Paraíba estavam em situação ruim até alguns meses atrás. Vamos saber se algo foi feito de concreto para reverter esse quadro perigoso para o setor rural”, lembrou o presidente da Faern.
Em fevereiro o Ministério da Agricultura deu início ao cronograma para ampliar a zona livre de febre aftosa no País. Quatro estados passaram por novas auditorias no rebanho bovino: Pará, Piauí, Pernambuco e Maranhão.
Mapa
De acordo com o mapa, esses estados apresentam as melhores condições para a mudança no status sanitário para livre de aftosa com vacinação. “O Ministério da Agricultura analisou, em fevereiro e março, por meio de auditorias, quatro estados que poderão sair desse patamar de risco médio. E será o resultado dessas auditorias que iremos conferir”, ressaltou Vieira.
No início de fevereiro, o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, acompanhado do coordenador da Instituição, Plínio Leite Lopes e do presidente da Faern, José Vieira, participaram de uma reunião com o secretário de Agricultura do RN, Betinho Rosado e integrantes do Governo do Estado, para alertar sobre o iminente risco de o Rio Grande do Norte mudar o seu status com relação à febre aftosa. “Na reunião, conversamos com Betinho e o alertamos sobre o risco do RN cair de risco médio para risco desconhecido. Se isso ocorrer, iremos nos transformar numa ilha, sem poder comercializar gado com outros estados e com a nossa produção rural seriamente afetada”, finalizou Vieira
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