Na noite desta terça-feira (21), a governadora Rosalba Ciarlini reuniu-se por 4h30 com gestores da Secretaria de Saúde Pública e das secretarias de Estado envolvidas no plano de enfrentamento à crise na área de urgência e emergência na saúde do RN. Durante a reunião levantou-se as atividades já desempenhadas pelas equipes e foram apontadas estratégias para se resolver as demandas do Plano de Calamidade Pública que está em andamento no Estado desde o início de julho.
Por proposição da governadora, reuniões irão ocorrer todas as segundas-feiras, às 17h, para avaliação das ações e avanço em novas áreas. O grupo que se reunirá semanalmente é formado por integrantes da Sesap, Procuradoria Geral do Estado, Consultoria Geral do Estado, Secretaria de Estado da Infraestrutura, Gabinete Civil, Secretaria de Planejamento e Assessoria de Comunicação do Governo do RN.
O primeiro encontro se voltou para avaliações de atividades, repasses orçamentários à Secretaria de Estado de Saúde Pública, abastecimento dos hospitais, implementação de UPAs, estabelecimento dos leitos de retaguarda e reformas dos hospitais, entre outros temas de interesse.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde Pública, Isaú Vilela, “a reunião desta noite foi oportuna e esses encontros semanais serão fundamentais para dar celeridade aos procedimentos, além de unificar as ações das secretarias envolvidas. Entretanto, vinha despachando quase que diariamente com a governadora Rosalba Ciarlini, mas agora o grupo de gestão, em virtude das demandas de cada secretaria, pode formalizar essas reuniões sistemáticas para o acompanhamento das ações na saúde”, declarou o secretário.
A governadora Rosalba Ciarlini solicitou uma nova avaliação das necessidades dos repasses financeiros e de remanejamento orçamentário da Sesap para enfrentar as demandas da calamidade pública. Também foi cobrado agilidade no tocante às Unidades de Pronto Atendimento. A UPA de Natal, erguida na Cidade da Esperança e já concluída, será passada pelo município do Natal ao Governo do RN, que estudará o melhor modelo de gestão para essa unidade. Na UPA de Parnamirim, região metropolitana de Natal, será feito o repasse em torno de R$ 460 mil por parte do Governo do Estado ao município, que gerenciará a unidade. A obra será concluída em 20 dias. As UPAS de São Gonçalo do Amarante e de Pau dos Ferros já estão com o processo de licitação em andamento.
OBRAS E MEDICAMENTOS
Além disso, 45 novos leitos, sendo 15 de Unidades de Terapia Intensiva deverão ser abertos à população, das quais 10 UTIs neonatal, no Hospital Santa Catarina, que aguarda apenas a relocação de enfermeiros e a chegada dos equipamentos para o pleno funcionamento. As demais vagas serão instaladas no Hospital da Polícia Militar. Neste último, serão 30 leitos de retaguarda e cinco de UTIs. Para definir a pactuação e os detalhes da operação será realizada uma reunião nesta quarta-feira (22), às 17h, na Sesap, com o secretário Isaú Vilela, a secretária de Estado da Infraestrutura, Kátia Pinto, e o comando da Polícia Militar.
Em relação ao abastecimento de medicamentos na rede pública de saúde, a média de itens é superior a 50% e o procedimento de entrada dos remédios foi prejudicado pelas greves de órgãos federais como ANVISA, Polícia Federal, além da paralisação dos caminhoneiros. Nesses casos, o processo de fabricação e distribuição dos produtos foi prejudicado, causando o a falta de alguns tópicos na rede pública em todo o Brasil.
Todas as obras que tiveram a ordem de serviço assinada na Sede da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), no dia 3 de agosto, estão em andamento. O investimento de R$ 8 milhões irá garantir reformas e ampliações nos hospitais: José Pedro Bezerra (Santa Catarina), Dr. João Machado e Giselda Trigueiro em Natal, além do Alfredo Mesquita em Macaíba e Rafael Fernandes em Mossoró. “Todas essas obras terão prazo de cinco meses para conclusão, portanto, no próximo dia 3 de janeiro de 2013 elas deverão estar prontas e entregues à população”, explicou Kátia Pinto, salientando quem em mais 20 dias finaliza os procedimentos burocráticos para obras em mais três hospitais regionais, representando um investimento de mais R$ 5 milhões.
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