Após indagação do líder do Democratas, o presidente da CCJ se comprometeu a colocar documento em votação antes do fim dos trabalhos legislativos.
Um dos autores do requerimento convite para o operador do mensalão, Marcos Valério, comparecer ao Senado, o líder do Democratas, José Agripino (RN), lamentou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de não colocar em pauta a votação do documento na sessão desta quarta-feira (12). Segundo o senador, as declarações de Marcos Valério à Procuradoria Geral da República (PGR) - e amplamente divulgadas pela imprensa - de que dinheiro do mensalão teria sido usado para pagar despesas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisam ser esclarecidas quanto antes.
“O esclarecimento dos fatos se impõe. É fundamental ao Brasil conhecer a verdade em torno das declarações de Marcos Valério à Procuradoria Geral da República e, por isso a apreciação desse requerimento se impõe. A sociedade brasileira exige os esclarecimentos dos fatos o quanto antes”, disse Agripino. Após indagação do parlamentar potiguar, o presidente da CCJ, Eunício Oliveira (PMDB-CE), se comprometeu a colocar o requerimento em votação antes do fim dos trabalhos legislativos.
Além do requerimento convite para que Marcos Valério compareça ao Senado, Democratas, PSDB e PPS apresentarão ainda esta semana requerimento à PGR solicitando o acesso às treze páginas de depoimento do pivô do mensalão à própria PGR e a abertura de investigação sobre suas declarações.
“A oposição quer ter acesso ao depoimento do pivô do mensalão e quer ouvir do próprio Marcos Valério aquilo que ele disse à PGR. A reportagem traz dados concretos, circunstanciando o depoimento, que está assinado pelo subprocurador-geral da República e pelo advogado de Valério. São fatos gravíssimos que precisam ser esclarecidos”, disse José Agripino. Crédito Fotos: Mariana Di Pietro
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