O gerente de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bristot, participa em Fortaleza (CE), do XIX Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino. Durante a reunião está sendo elaborada a previsão climática para a quadra chuvosa de janeiro a março.
Integram o Workshop pesquisadores da Funceme, de agências meteorológicas de vários estados do Nordeste, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) e de agências internacionais.
Os meteorologistas adiantam que há uma forte tendência de neutralidade nas temperaturas do Oceano Pacífico Equatorial durante a quadra chuvosa de 2017. Essa indefinição no Pacífico aumenta a relevância da análise das diferenças de temperaturas entre o norte e o sul do Oceano Atlântico Tropical. Se a parte sul estiver mais aquecida, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) tende a se posicionar também ao sul da Linha do Equador, atuando de forma mais favorável às chuvas.
Essa análise, explicam os meteorologistas, deve ser feita bem próximo ao início do período chuvoso, dando mais confiabilidade à previsão. Para chegar às probabilidades, meteorologistas analisam dados acumulados há pelo menos 30 anos, incluindo informações sobre campos atmosféricos e oceânicos, anomalias e fenômenos naturais.
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