A Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) informou no final da tarde desta quarta-feira (25) que pelo menos 56 presos conseguiram fugir da Penitenciária Estadual de Alcaçuz desde a rebelião ocorrida no último dia 14, que ocasionou ainda na morte de 26 detentos. Desse total, quatro foram recapturados.
No entanto, o número pode ser ainda maior. Isso porque outros 20 presidiários não foram localizados durante a recontagem de presidiários realizada por equipes do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), além do Grupo de Operações Especiais (GOE) da própria Sejuc.
O governo deverá confirmar se a ausência desses detentos ocorreu por meio de alvarás de soltura expedidos pela Justiça.
O secretário da Sejuc, Wallber Virgolino, justificou a demora para apresentar os números para a população. “Foram quebrados todos os pavilhões. Então aqueles apenados que eram divididos em pavilhões nos dois presídios passaram a habitar um único local, a dificuldade dos entulhos, a dificuldade da extensão de Alcaçuz provocou esse retardo no fornecimento de informações”, disse.
O governo manteve em 26 a quantidade de mortos durante o confronto entre as duas facções criminosas que disputam o controle da unidade prisional, anunciada anteriormente pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).
A guerra entre os grupos deixou ainda 10 apenados feridos, que foram socorridos e encaminhados para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde permanecem internados
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