Onze Pedreiras e mineradoras foram autuadas pelo Exército brasileiro em quatro estados do Nordeste, sendo sete empresas na última terça-feira (11) e quatro nesta quarta-feira (12). No Rio Grande do Norte, 507 quilos de explosivos e 2.250 metros de cordel detonante foram apreendidos porque o paiol de armazenamento estava com excesso de material. As fiscalizações fazem parte da Operação Dínamo VI, que tem o objetivo de coibir desvios de explosivos que poderiam ser utilizados em crimes ou colocar em risco a população.
Em Pernambuco e em Alagoas, as mineradoras autuadas têm problemas documentais, enquanto na Paraíba o paiol onde ficam armazenados os explosivos apresenta falhas na estrutura. Já as sete autuações do primeiro dia de operação ocorreram por falta de plano de fogo, de aviso de explosão, ausência de apostilamento para serviço com explosivo, falta de autorização para uso de explosivo e de controle de entrada e saída, além de possuírem extintores vencidos.
Militares do Exército, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro Militar e Receita Estadual, Ibama e Departamento Nacional de Produção Mineral participaram das fiscalizações nos estados. Ao todo, 44 empresas foram inspecionadas nos dois primeiros dias de operação.
A fiscalização acontece através de vistoria da documentação de controle de explosivos, das condições dos depósitos e do armazenamento dos produtos controlados pelo Exército. As empresas autuadas vão responder a um processo administrativo. Elas podem ser punidas com uma simples advertência ou, em último caso, ter o certificado de registro (documento necessário para operar com esse tipo de material) cancelado.
As bananas de dinamite são como são chamados os cilindros de papel parafina que contêm a nitroglicerina. Já o cordel detonante é um tubo recheado de explosivo especial (o nitropenta) que intensifica a explosão das bananas de dinamite.
JAIR SAMPAIO
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