Agripino defende diálogo produtivo no lugar de troca de desaforo
“Trocar desaforo não é meu estilo e não é o que o povo quer”. Com essa afirmação o senador José Agripino, candidato à reeleição, respondeu às provocações de adversários de que faz uma oposição “raivosa” ao governo federal.
Em entrevista ao jornalista Robson Carvalho no Momento Político, do Jornal Boa Tarde, da Band Natal, Agripino disse que não participaria de troca de “desaforos”, alegando que suas campanhas são propositivas. “Sempre pautei a minha vida pública por diálogos produtivos, não vou ficar trocando desaforo com ninguém porque esse não é o meu estilo e não é o que o povo quer”, ressaltou.
Agripino também falou, durante os quinze minutos de entrevista, sobre seu desempenho no papel de líder de oposição e a importância do equilíbrio de forças no Congresso Nacional para o fortalecimento da democracia.
“Nos últimos anos do meu mandato, no papel de líder de oposição, busquei ser o contraponto, o equilíbrio de forças no Senado. Não faço oposição ao governo pelo que ele acerta, preciso fazer oposição, como fiscalizador do dinheiro público na função de senador, nas horas em que surgem irregularidades como o mensalão, quando as taxas de juros batem recordes”, justificou.
O senador também destacou outras realizações de sua atuação no senado, como a elaboração do Código de Defesa do Consumidor, os recursos para a construção do complexo viário da Abolição, em Mossoró, e a apresentação de emendas ao Orçamento da União beneficiando todos os municípios do Rio Grande do Norte, “independentemente de coloração partidária”.
Ao abordar as prioridades do próximo mandato, o presidente dos Democratas no Rio Grande do Norte destacou que vai dedicar sua energia para fazer do jovem o parceiro do desenvolvimento do Brasil. “O país está crescendo, e é a juventude qualificada e preparada que vai ser a base para um desenvolvimento sólido”, assinalou.
Bolsa família – Para o senador a promessa de aumento do Bolsa Família pelo atual governo “é uma perversidade”. Segundo ele, fazer demagogia com isso é errado. “Em tempo de eleição prometer aumento de bolsa família e não cumprir, só para tentar iludir o eleitor é uma perversidade. Mas o eleitor não vai cair nessa. Pode ate ter caído da primeira vez, mas da segunda não cai mais”, completou.
Na opinião de Agripino, o Bolsa família é indispensável como projeto de alcance social, mas precisa evoluir, com a inclusão de oportunidades para que as pessoas possam construir algo melhor para seu futuro.
Rominna Jácome
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