Tucano tem feito declarações em que vincula candidata e legenda a quebras de sigilos fiscais na Receita Federal.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, terá que responder na Justiça Eleitoral pelas declarações de que o Partidos do Trabalhadores (PT) e a coligação de Dilma Rousseff (PT), candidata ao Palácio do Planalto, teriam responsabilidade pela quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do tucano. O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou nesta quinta-feira (2) que vai protocolar uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Serra.
A legenda também vai protocolar uma nova ação criminal contra Serra por crime contra honra. O PT fará ainda uma representação contra o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, também por declarações relativas ao episódio. Essas ações foram anunciadas pelo secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo,
“O objetivo [de Serra, do PSDB, do DEM] é desqualificar a honra e é neste crime que eles incorrem, que pode ter pena de dois meses a um ano de prisão”, afirmou Cardoso, emendando que as declarações de Serra vinculando o PT e Dilma podem ser enquadradas em um artigo do código eleitoral que considera crime eleitoral imputar a alguém fato que se sabe não ter sido cometido pelo adversário com objetivo de ter vantagem eleitoral.
Cardozo afirmou ainda que será encaminhada à justiça comum uma nova ação criminal contra Serra com base no mesmo tema. Neste caso, a ação é por crime contra a honra. Também será feita uma representação na Procuradoria Geral da República contra Guerra, presidente do PSDB, por declarações relativas ao mesmo episódio.
PT nega que Receita tenha sido usada pelo Governo
O secretário-geral do PT afirma que o partido e a campanha da candidata não possuem qualquer responsabilidade no caso das violações de sigilo na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB.
Cardoso também negou que a Receita Federal tenha sido utilizada para práticas criminosos. Como exemplo de que isso não aconteceu, Cardozo afirma que o próprio fato de a investigação apontar para um uso de documento falso para “enganar a Receita” mostra que o órgão “não foi usado pelo governo” para realizar a ação, como querem fazer entender.
Cardozo disse ainda que a falsificação de documentos “é algo frequente”. “Ao que parece, o servidor foi induzido a erro. Isso acontece em vários órgãos, em licitações. Certidões falsificadas, infelizmente, são frequentes”.
O secretário-geral do PT afirmou que a população não vai aceitar que a eleição seja decidida “no tapetão”. Segundo Cardozo, o PT demonstrou interesse em resolver o caso ao pedir que a PF investigasse a quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB.
Nenhum comentário:
Postar um comentário