O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, disse em Curitiba que é “preocupante” a possibilidade do retorno da CPMF sem se falar em reforma tributária.
“É querer jogar nos braços da sociedade toda uma responsabilidade para manter o Estado”, destacou. Para ele, é preciso discutir o assunto, mas não resolvê-lo à custa da sociedade.
O líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), emitiu nota de repúdio à possibilidade de recriação da CPMF. “A continuidade prometida durante a campanha está privilegiando as piores características deste governo federal”, escreveu o deputado. Leia abaixo a íntegra do texto:
“CPMF NUNCA MAIS
A Liderança dos Democratas na Câmara dos Deputados repudia veementemente a possibilidade de recriação da CPMF, o famigerado Imposto do Cheque.
Seguindo ordens, inspiradas no capricho vingativo do atual Presidente da República, a Presidente eleita, Dilma Rousseff, está convocando os governadores de sua base aliada para assumirem o movimento pela volta do imposto que o povo brasileiro derrubou.
A continuidade prometida durante a campanha está privilegiando as piores características deste governo federal, a falta de competência para gerir os recursos públicos e a gana pela cobrança de impostos.
O aumento da IOF – logo após o fim da CPMF – e o constante aumento da arrecadação de impostos alimentaram os cofres públicos com mais recursos do que os gerados pelo Imposto do Cheque.
A solução para o caos da saúde pública do Brasil está na regulamentação da Emenda 29 e na profissionalização da gestão.
Os Democratas não permitirão que o povo pague a conta da eleição.
Conclamamos a Oposição, no Congresso e no Legislativo e Executivo estaduais, e toda a sociedade para impedir mais esse descalabro do governo do PT.
Fonte: Fator RRH
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