O deputado estadual Hermano Morais (PMDB) fez um pronunciamento nesta terça-feira (13) na Assembleia Legislativa em defesa do Hospital Santa Catarina, na Zona Norte de Natal. Na semana passada, o parlamentar visitou as instalações ao lado do diretor da unidade, o doutor Isaú Vilela, que relatou problemas que vão desde a falta de medicamentos até a falta de material de expediente.
“Um hospital que atende diariamente mais de 400 pacientes vindos de toda a Região Metropolitana de Natal não pode continuar sofrendo com a falta de medicamentos e de materiais essenciais para o bom funcionamento. Além desses problemas, há uma reforma do Pronto Socorro que está parada há quatro anos, obrigando médicos a atenderem em outros espaços de forma improvisada, o que é um enorme absurdo”, ressaltou.
O Hospital Santa Catarina, apesar de estar localizado na capital potiguar atendendo a uma população de quase 450 mil habitantes, recebe pacientes de todo o Rio Grande do Norte. De acordo com doutor Isaú Vilela, cerca de 70% das parturientes, por exemplo, são de outros municípios.
Apelo
Hermano transmitiu na tribuna da AL o apelo feito por todos os funcionários do Santa Catarina para que o governo libere recursos para a compra de medicamentos, materiais e até para a conclusão da reforma do hospital, que apesar de todas as dificuldades, realiza procedimentos que englobam maternidade, pediatria, trauma, clínica e cirurgia geral.
O HSC também conta com UTIs Neonatal e tem capacidade para a instalação de mais oito leitos, cujos equipamentos já foram adquiridos, mas faltam profissionais para operá-los. Além disso, o projeto Casa da Mãe Cidadã conta com 18 leitos que abrigam as mães que tiveram filhos prematuros e que necessitam de internação por um longo período de tempo.
“Não podemos deixar que um hospital como o Santa Catarina tenha seu atendimento prejudicado. Muitos dos casos que lotam esses corredores poderiam ser resolvidos nas postos de saúde e até nos atendimentos dos municípios de origem. Fazemos um apelo ao governo para que tenhamos, pelo menos, as mínimas condições necessárias para garantir à população o direito à assistência médica”, defendeu Hermano.
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