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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Extremoz esbanja cultura na festa dos 50 anos de emancipação política

extrezmoaA festa dos 50 anos de emancipação política de Extremoz foi realizada na noite desta quinta-feira, 04, na bela praça construída no Largo da Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo, com grande público, e esbanjou cultura com várias atrações e a presença do prefeito Klauss Rêgo, vice-prefeito, Padre Edilson, secretários municipais e vereadores da cidade.

A Banda Municipal de Extremoz iniciou a programação tocando o Hino Nacional, seguido do Hino da Cidade, sob a regência do maestro Tony Wesley. A banda ainda executou outras músicas. Em seguida foi a vez da Banda Filarmônica do bairro de Felipe Camarão, de Natal, que iniciou a apresentação com músicas da MPB, com destaque para as canções "amor y love you" e um “Pout-Pourri” com músicas do cantor falecido, Raul Seixas e outras da MPB.

Depois da apresentação das duas bandas, foi a vez do Boi de Reis Guajirú, sob o comando do diretor de arte Gláucio Câmara, que realizou uma bela e tradicional apresentação na praça, defronte ao palco. O Folguedo Reis de Boi tem sua origem no teatro popular medieval da península ibérica. Trata-se de um auto em homenagem aos Santos Reis, unindo a temática dos reisados ao auto do Bumba-Meu-Boi. O número de integrantes varia entre doze e vinte, que formam alas com muitos personagens, dentre eles o Boi, Pai Francisco, Catirina, Doutor, Ema, Vaqueiro e Urubu. (nota da Wikipédia).


Abertura

O prefeito Klauss Rêgo fez a abertura oficial da festa. “Agradeço a presença de todos. Sou o 12º prefeito de Extremoz desde sua emancipação e fico feliz por essa coincidência, num momento em que o município passa por um período de grande desenvolvimento econômico, social e, também, cultural”, iniciou o chefe do poder executivo. “No ano de 1607, uma parte de terra foi concedida a jesuítas pelo capitão-mor do Rio Grande do Norte, Jerônimo de Albuquerque, tendo como principal objetivo catequizar os indígenas. Em 1757, durante as invasões holandesas no Brasil, os jesuítas foram expulsos e a povoação tornou-se a primeira da Capitania do Rio Grande do Norte com a categoria de vila, de acordo com o historiador Luís da Câmara Cascudo”, continuou o prefeito.

“Em 1885 Extremoz virou um distrito de Ceará – Mirim, até 04 de abril de 1963, quando conseguiu ser politicamente emancipada daquele município. Nossa Extremoz não vive somente de suas belezas naturais, que incentiva o turismo, e hoje temos desenvolvimento e cultura”, disse o prefeito, lembrando o Auto de São Miguel Arcanjo, considerado o segundo melhor evento desse tipo no Rio Grande do Norte. Estamos trabalhando para que, cada vez mais, o nosso município se desenvolva mais ainda”, concluiu o prefeito.

O vice-prefeito, Padre Edilson disse que os 50 anos de emancipação trazia alegria para todos. “E agora, a cidade mostra sua cultura, que antes não era valorizada. Extremoz tem História e cultura”, encerrou.


Senhoras

Depois das falas do prefeito e do vice-prefeito, foi a vez do “Grupo de Senhoras do Afoxé”, da Fundação de Cultura Aldeia de Guajirú, sob o comando da professora Adriana, se apresentar no gramado do Largo da Matriz. Composto por nove senhoras, sem dúvida, realizaram uma bela apresentação de dança. O Afoxé trata-se de mais um ritmo afro presente na cultura local. De origem iorubá, a palavra afoxé poderia ser traduzida como "a fala que faz". Para alguns pesquisadores seria uma forma diversa do maracatu. O termo Afoxé da África denota a festa profano-religiosa efetuada pela nação no momento oportuno. A expressão afoxé teve uso restrito, apenas entre os seus participantes, já que os autores dedicados ao estudo do maracatu não a registram. (nota daWikepédia).

Depois, foi a vez da Banda de Música de Parnamirim, sob a regência do maestro Almeida, o Maculelê da Fundação Aldeia de Guajirú, Banda de Música da Polícia Militar, Ginga África da Redinha, que apresentou capoeira, maculelê e afoxé. Depois, todas as quatro bandas de música se reuniram e se apresentaram simultaneamente. A festa foi fechada ao som de Ailton Sanfoneiro e Banda, que botou o público para dançar. (LS).

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