O setor eólico do Rio Grande do Norte, destaque no cenário nacional no potencial de geração de energia, poderá em breve ser também detentor de uma nova e avançada tecnologia na construção de torres eólicas. A parceria para discutir o projeto de transferência de tecnologia foi tema de reunião nesta sexta-feira (24) entre o secretário do Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, e o empresário Sérgio Azevedo, do grupo potiguar 2A Engenharia, e Frans Brughuis, da empresa holandesa ATS.
A tecnologia já utilizada em vários países, porém com poucas empresas detendo o conhecimento, tem como diferencial torres eólicas em concreto armado substituindo as utilizadas atualmente em estrutura de aço ou metal.
Com a parceria firmada entre os grupos, o transporte e a construção dos aerogeradores será mais ágil, o custo para produção de energia será menor e o Rio Grande do Norte passará a ter maior rapidez também no início do funcionamento dos parques eólicos.
De acordo com o empresário Sérgio Azevedo, a partir da associação entre os dois grupos a questão na logística do transporte das torres não será mais problema no estado, além de ser possível atender a demanda de estados vizinhos ao RN que possuam geração de energia eólica.
Na reunião com o secretário Silvio Torquato e equipe técnica da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, foram apresentados aos empresários os benefícios do Governo para instalação da fábrica em solo potiguar. “O setor eólico teve importante avanço nos últimos anos e é uma das prioridades dentro da política de desenvolvimento da governadora Rosalba Ciarlini. O investimento de empresários locais no setor demonstra que a energia eólica tem uma cadeia produtiva muito ampla e com grande capacidade de geração de bons negócios”, analisa Silvio Torquato.
Nos próximos dias acontecerá uma nova reunião entre representantes de diversos setores do Governo do Estado e empresários para aprofundamento na política de incentivos local.
Parceria firmada, a estimativa é que o estado receba investimento inicial de R$ 15 milhões em uma fábrica com potencial para gerar cerca de 500 novos postos de trabalho durante operação e construção.
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