Faltava emprego para 186 mil potiguares no final de 2017 informou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação do estado ficou em 12,3% no quarto trimestre do ano. Entre as mulheres ela era um pouco maior: 13,6%. Em todo o país, havia 26,4 milhões de pessoas com a força de trabalho classificada como subutilizada, ou desempregadas.
O resultado estadual foi melhor que nos outros trimestres do ano, quando o número de pessoas procurando trabalho era bem maior no estado. No primeiro trimestre de 2017, por exemplo, eram 250 mil desocupados no estado. A taxa também ficou melhor
As maiores taxas de desocupação estão entre os jovens. De um grupo de cerca de 404 mil potiguares entre 18 e 24 anos, que estão aptos para trabalhar, mais de 26% não estavam trabalhando no período pesquisado. Outros 249 mil jovens que têm entre 14 e 17 anos também estavam disponíveis para o trabalho, mas 24,9% estavam desocupados quando na semana usada como base na pesquisa.
O nível de escolaridade também está entre os pontos observados pela pesquisa. No estado, o grupo com menor taxa de desocupação é o de pessoas com nível superior (7,3%). Entre aqueles que têm ensino médio incompleto, essa taxa é de 16,5%.
Mas a formação superior não é garantia de emprego. Se está entre as pessoas com maior escolaridade, Adriana Rodrigues, de 21 anos, também faz parte do grupo de jovens potiguares, entre 18 e 24 anos, que têm maior dificuldade de entrar no mercado. "Geralmente pedem experiência. Teve um caso em que queriam alguém com 10 anos de mercado", lembra, sobre as oportunidades que já procurou.
Ela diz que, por enquanto, pretende procurar um emprego na sua área de formação. "Essa é minha primeira opção. Depois, se não conseguir, posso analisar outras", considera. Fonte G1/RN.
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