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terça-feira, 15 de julho de 2014

MPF firma acordo com Prefeitura de Acari sobre interdições na BR 427 durante festa da padroeira

Objetivo é garantir a segurança dos participantes, dos motoristas e também facilitar o fluxo de veículos durante as interdições temporárias da rodovia

O Ministério Público Federal (MPF) em Caicó obteve da Prefeitura de Acari e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a assinatura de um termo de ajustamento de conduta (TAC), nessa segunda-feira (14). O TAC estipula regras quanto à ocupação do trecho urbano da BR 427, durante a festa de Nossa Senhora da Guia, padroeira dos acarienses, realizada de 5 a 15 de agosto.

No termo, de autoria do procurador da República Bruno Lamenha, o MPF ressalta que as atividades sociais e religiosas promovidas durante a festa causam interrupções temporárias no fluxo de veículos pela rodovia e, por isso, são necessárias medidas que garantam a segurança dos participantes e também ofereçam alternativas para os motoristas que trafegam pela BR 427.

De acordo com o TAC, os trajetos e horários dos eventos que integram a festa e resultam em interdição da rodovia devem ser especificados em mapa a ser encaminhado à Polícia Rodoviária Federal com pelo menos 15 dias de antecedência. A Prefeitura terá de indicar rotas alternativas e promover a sinalização das mesmas, bem como não poderá permitir a montagem de estruturas e equipamentos no leito ou às margens da BR.

Na assinatura do termo, a PRF foi representada pelo inspetor Gilbene Nunes de Queiroz e a Prefeitura de Acari pelo procurador do Município Paulo Roberto Leite Bulhões e pelo prefeito Isaías de Medeiros Cabral. O gestor se comprometeu a não só informar com antecedência os eventos, como também observar as regras estipuladas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

As rotas alternativas indicadas deverão permitir o fluxo dos veículos que trafegam pela BR, inclusive os de grande porte, e será proibida a interrupção do tráfego por mais de 12 horas contínuas. O Município também é responsável por comunicar detalhadamente à população da região sobre as interdições, com antecedência mínima e durante três dias consecutivos, pelo menos.

Caberá ainda à Prefeitura providenciar apoio da Polícia Militar e Polícia Rodoviária Estadual; bem como disponibilizar ao menos duas pessoas em cada sentido da rodovia com coletes e bandeiras vermelhas para sinalizar aos motoristas sobre a interdição e os desvios.

Evento - A Festa de Nossa Senhora da Guia ocorre anualmente e abrange atividades como a caminhada de abertura; procissão do agricultor; novenário; concentrações sociais; e procissão de encerramento com missa campal. Realizada há mais de 150 anos, é uma importante manifestação cultural para toda a região seridoense.

 

Por outro lado, a interrupção dos trechos da BR 427 é motivo de preocupação para a PRF, devido à probabilidade de acidentes, como também pelo impedimento de passagem de cargas, interrupção de viagens e a ocupação de espaço da rodovia por ambulantes, entre outas questões.

De acordo com o TAC assinado, a Prefeitura de Acari só deverá realizar outros eventos após novos ajustamentos de conduta serem firmados, bem como deverá propor o planejamento e execução de construção e asfaltamento de novas vias municipais, permitindo no futuro a transferência do local da festa. Em caso de descumprimento do termo, a multa prevista é de R$ 5 mil para cada evento que ocorra irregularmente, por omissão do Município.

Confira a íntegra do termo de ajustamento de conduta clicando aqui.

http://www.prrn.mpf.mp.br/grupo-asscom/noticias-internet/mpf-firma-acordo-com-prefeitura-de-acari-sobre-interdicoes-na-br-427-durante-festa-da-padroeira

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no RN
Fones: (84) 3232-3960 / 9119-9675

Um comentário:

  1. http://www.prrn.mpf.mp.br/grupo-asscom/noticias-internet/instituicao-mantem-curso-de-mestrado-irregular-em-parnamirim

    MPF instaurou procedimento para acompanhar a questão
    O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) vem cobrando do Ministério da Educação a adoção de providências quanto ao funcionamento de cursos de mestrado oferecidos pela Faculdade de Ciências Humanas da Paraíba – Sapiens - em Parnamirim e possivelmente em outros municípios potiguares. Tais cursos não possuem a recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, que é exigida pela legislação brasileira.
    Durante as investigações do MPF, a Sapiens alegou trabalhar “como instituição parceira da Faculdade do Norte do Paraná – Facnorte”, porém informações prestadas pela Capes indicam que “ainda não existem cursos de pós-gradução stricto sensu da Sapiens ou da Facnorte” recomendadas pela coordenação, nem reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
    Os cursos stricto sensu incluem mestrados e doutorados e, segundo a Capes, as duas instituições de ensino ingressaram com 12 pedidos de análise em 2013 (dez de mestrados e dois de doutorados), sendo que todos tiveram o mesmo resultado: “não recomendados”. Para funcionamento de qualquer curso do tipo, é necessária a recomendação, sem a qual o diploma expedido não possui validade, e essa recomendação ainda tem de passar pela análise do CNE.
    Contrato suspenso - A Sapiens possui sede em Campina Grande, na Paraíba, e assegurou que através da parceria caberia à Facnorte o “processo de habilitação, para efeito de registro e de emissão dos referidos diplomas”. A faculdade paranaense, por sua vez, declarou que a Sapiens vinha descumprindo itens da parceria e, em decorrência disso, o convênio foi suspenso em novembro de 2013, data a partir da qual a instituição paraibana estaria impedida de “operar qualquer ato em noma da Facnorte”.
    Em fevereiro deste ano, a Faculdade do Norte do Paraná garantiu ao MPF que seus alunos teriam conhecimento que os certificados de conclusão de seus cursos stricto sensusó terão validade após a recomendação da Capes. O Ministério Público Federal vem analisando se essa informação foi repassada a todos os alunos matriculados.
    Medidas - Um inquérito civil aberto pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Caroline Maciel, acompanhará o caso. Em janeiro e abril deste ano, a procuradora da República Ilia Fernandes já havia remetido ofícios à Capes e ao Conselho Nacional de Educação solicitando a adoção de medidas.
    O pedido, de acordo com o CNE, foi repassado à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), do Ministério da Educação, para que adote “as providências necessárias para impedir que a Facnorte prossiga com a oferta de cursos irregulares”. Um novo ofício foi enviado esta semana, desta vez pela procuradora Caroline Maciel, com pedido de informações sobre as medidas que estão sendo tomadas pela Seres.
    Assessoria de Comunicação
    Procuradoria da República no RN
    Fones: (84) 3232-3960 / 9119-9675

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