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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Entidades farão diagnóstico de segurança alimentar da população indígena do RN

O nível de segurança alimentar e nutricional da população indígena do Rio Grande do Norte será avaliado por entidades e organizações sociais e públicas. A ideia é obter um diagnóstico a fim de conhecer as demandas que possam ser incorporadas e transformadas em proposições de políticas públicas junto aos governos municipais, estadual e federal.
“São escassos os estudos a respeito da temática Insegurança Alimentar em populações indígenas no Brasil e a falta desse conhecimento prejudica a elaboração de ações de melhorias de qualidade de vida e alimentação”, destaca o presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA/RN), Jean Pierre.
O levantamento será realizado junto às famílias indígenas das seguintes comunidades: Mendonça do Amarelão (Potiguara), Serrote de São Bento (Potiguara) e Assentamento Santa Terezinha (Potiguara) em João Câmara; Catu (Potiguara) em Goianinha e Canguaretama; Caboclos de Açu (Caboclos) em Assú; Sagi/Trabanda (Potiguara) em Baía Formosa; Tapará (Tapuia) em Macaíba e (Tapuia-Paiacú) em Apodi.
Entre as atividades está a realização de oficinas com o objetivo de orientar lideranças indígenas e comunitárias, profissionais da saúde, assistência social, educação e de outras áreas relacionadas à população indígena para a aplicação do instrumento de diagnóstico da Insegurança Alimentar e Nutricional junto à população indígena. A primeira oficina será, nesta terça-feira (21), das 9h às 12h30, em Sagi/Trabanda, em Baía Formosa/RN.
Participam do estudo, a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas-RN), Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA/RN), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Secretária Estadual de Saúde (SESAP/SIEC), Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COEPPIR), Comissão de Direito Agrário da OAB/RN e prefeituras.

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