Depois de uma reunião na noite de ontem (19), a direção do Flamengo resolveu adiar a demissão do goleiro Bruno. A presidente do clube, Patrícia Amorim, teria declarado que Bruno seria demitido por justa causa e ainda teria de pagar ao clube indenização por perdas e danos.
No encontro de ontem, Amorim não estava presente. A conversa reuniu o vice-geral Hélio Ferraz, os presidentes dos conselhos do clube, Mauríco Gomes de Mattos, Leonardo Ribeiro e Eduardo Motta, e o ex-vice de futebol Marcos Braz. Na ocasião, Helinho optou por não assinar a carta que seria enviada ao presídio em Minas Gerais demitindo o jogador.
Os presidentes dos conselhos teriam dito ao vice-geral que seria arriscado e imprudente demitir Bruno antes da condenação oficial. A decisão é contrária à tomada pelos juristas que o Flamengo nomeou para dar um parecer sobre o caso.
A presidente Patrícia Amorim, que se encontra nos Estados Unidos, foi comunicada da decisão por telefone.
O caso
O goleiro Bruno seria demitido por justa causa pelo suposto envolvimento com o desaparecimento da modelo Eliza Samúdio. A jovem tentava na Justiça para que o jogador reconhecesse a paternidade de seu filho. Ela desapareceu no início de junho, e testemunhas alegam tê-la visto pela última vez no sítio de Bruno, em Minas Gerais
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