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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Polícia prende bandidos que invadiram aniversário, praticaram roubo, estupraram e mataram mulheres na PB

Suspeitos do crime

Uma ação conjunta entre as polícias Civil e Militar conseguiu localizar e prender 4 suspeitos de integrarem a quadrilha responsável pelo crime bárbaro ocorrido na madrugada deste domingo (12), na cidade de Queimadas, no Cariri do estado.

Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados, no entanto, de acordo com as autoridades, eles formam uma quadrilha especializada neste tipo de ação.

Durante todo o dia, mais de 50 homens das duas corporações acompanharam o caso. As ações foram comandadas pelo delegado regional André Rabello e o comandante do 2° BPM Coronel Souza Neto.

Os bandidos foram presos e encaminhados para Central de Polícia de Campina Grande, onde foram autuados em flagrantes por vários delitos como homicídio qualificado, seqüestro, roubo e formação de quadrilha.

Maiores detalhes sobre a operação que acabou com a prisão dos acusados serão repassados nesta segunda-feira (13), a partir das 12h, em uma entrevista coletiva no auditório da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil, que funciona no bairro do Catolé.

Entenda o caso:

Uma verdadeira barbárie foi o que presenciaram participantes de uma festa de aniversário no município de Queimadas, no Agreste da Paraíba, na madrugada deste domingo (12). Todas as mulheres que estavam no local foram estupradas e duas morreram com tiros à queima roupa.

A tragédia aconteceu durante um aniversário, no Centro de Queimadas, há 15 km de Campina Grande, quando por volta da 0h, seis bandidos encapuzados e fortemente armados invadiram a comemoração - que fica na Rua César Ribeiro, nº 190 -, amarraram as 15 pessoas que estavam no local e as agrediram, além de estuprarem todas as mulheres.

Os assaltantes fugiram levando duas mulheres, R$ 5 mil do dono da residência e uma caminhonete de um participante da festa. A recepcionista Michele Domingos da Silva, 29 anos, conseguiu pular do veículo em movimento, mas os acusados pararam o carro e a executaram na lateral de uma igreja católica. Já a professora Isabela Jussara Frazão Monteiro, 27 anos, foi amarrada com algema de plástico e em seguida deixada em cima da caminhonete, sem vida.

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