A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), com os seus pesquisadores e técnicos, em parceria com a Associação dos Engenheiros Agrônomos (ANEA) e a Embrapa Solos, coordenou três cursos sobre “Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação”, com enfoque na Região Semiárida, usando o software do SIBCTI. Os cursos foram realizados nas bases físicas de Apodi, coordenado pela gerente da Estação Experimental, Najara Melo, Natal, por José Araújo Dantas e, ainda, em Mossoró, por Marcos Moreira, cada um com 30 participantes.
De acordo com o livro sobre o SIBCTI, “o Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação” está dividido em quatro planos de informações, constituídos de variáveis pedológicas, aquelas relacionadas às necessidades e especificidades de várias plantas e à qualidade de custo de captação de água de irrigação e aquelas relacionadas aos principais sistemas de irrigação utilizados; de tal forma que a classificação é feita considerando as limitações do ambiente especificamente a cada cultura vegetal e a cada sistema de irrigação. A metodologia conta ainda com uma classificação generalizada, que se aplica muito bem aos estudos de pré-viabilidade e a levantamentos pedológicos de menor escala”.
Um dos participantes do curso, José Zito, em seu depoimento de avaliação diz que “houve um grande avanço na aprendizagem quanto ao referido assunto, pois as terras de irrigação elas agora deve seguir um modelo de padronização quanto a sua classificação e, com isso, permitindo que áreas antes consideradas não irrigáveis possam ser classificadas como aptas a irrigação e as que antes não tinham aptidão e eram incluídas no processo produtivo, enfatizando o uso racional da água e o gravíssimo problema da salinização”.
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