Disputando com os Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas, o Rio Grande do Norte foi escolhido para a instalação de uma nova fábrica de sucos e outros derivados de frutas, do grupo General Brands, pela determinação da governadora Rosalba Ciarlini. A revelação foi feita pelos empresários paulistas durante solenidade realizada na antiga fazenda Maísa, no final da tarde desta terça-feira, 24. A fábrica que passou nove anos fechada voltou a funcionar há dois anos e agora será ampliada, com produção estimada em 72 mil toneladas/ano e investimentos de R$ 30 milhões.
Embora reconheça o forte potencial fruticultor, o diretor comercial, Isael Pinto, disse que o RN venceu os outros Estados, graças à determinação da governadora. “Conheço os 27 Estados da Federação. Jamais vi tanta agilidade em qualquer ponto do país. Se não fosse a ida da governadora a Guarulhos, não teríamos escolhido a Maísa para essa unidade”, ressaltou, recebendo respaldo do diretor operacional, José Domingues dos Santos. Ele também admitiu que a fábrica só veio para o Estado porque o grupo sentiu a disposição de parceria manifestada pela governadora. “Obrigada, governadora, pela velocidade. Quem quer faz. Quem não quer, manda recado. A senhora foi até Guarulhos e nos trouxe para esse projeto”, completou.
Em seu discurso, a governadora ressaltou que o Estado estava abrindo mão do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias –ICMS, fazendo a isenção das frutas produzidas e comercializadas dentro do por entender que a geração de emprego no campo e a certeza de mercado são essenciais para o fortalecimento da agricultura familiar. “É preciso ter a produção com mercado certo. Estamos trocando imposto por emprego”, afirmou, adiantando que o incentivo fiscal vai valer não apenas para a General Brands, mas, para todas as fábricas que trabalham com frutas. “Hoje é um dia muito feliz, estou vendo a Maísa, que foi uma de nossas principais referências na fruticultura, se reerguer”.
Além de polpas e sucos, a fábrica de Mossoró deve produzir gelatina, chiclete, confeitos e chocolates e outros produtos derivados das frutas. Serão gerados 500 empregos diretos na fábrica e aproveitados 10 mil trabalhadores rurais.
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