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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Setor mineral impulsiona construção de novo Porto para o RN

O potencial mineral do Rio Grande do Norte, responsável por mais de R$ 1 bilhão em investimentos nos últimos três anos, será fator determinante para construção do primeiro porto privado do estado via concessão. De acordo com os dados do Governo do Estado, via Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), os estudos e análises técnicas apontaram a perspectiva de crescimento do setor como o principal fator para viabilizar a instalação do equipamento na cidade de Porto do Mangue.

Durante reunião no último dia 31, em Porto do Mangue, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, representando a governadora Rosalba Ciarlini, destacou a importância do porto para logística do estado e o fortalecimento do setor produtivo local. “O Rio Grande do Norte é hoje foco de atração de investimento em diversos setores da economia. A construção do porto privado garantirá ao setor produtivo um equipamento com capacidade para atender o escoamento da produção tanto do setor mineral como de diversas atividades industriais, além de ser mais um empreendimento para melhorar a infraestrutura logística do RN”.

No encontro, que reuniu o prefeito de Porto do Mangue, Francisco Gomes da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e equipe técnica da Federação das Indústrias do RN (FIERN) foi assinado um novo termo de cooperação entre o município e a FIERN para elaboração do projeto de construção do Terminal Portuário.

Em dezembro, o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto do Mangue já tinham assinado um termo de cooperação que trata do apoio técnico do Governo para o projeto e análise da necessidade de obras estruturantes.

A expectativa do município é que o lançamento do edital ocorra nos próximos meses e a previsão para início de funcionamento seja de cinco a seis anos. Análises trabalham com a estimativa que o porto movimente com minérios 2,5 milhões de toneladas/ano.

Operação – A operação do novo porto será feita na modalidade transshipment, onde a carga é transferida diretamente de uma embarcação aquaviária para outra, sem passar por terra.

A carga é transportada pela malha rodoviária até a zona portuária, descarregada e empilhada para em seguida ser transportada via barcaça até o atracadouro offshore para o navio graneleiro que fará o transporte final da carga.

         Esse tipo de modalidade de operação viabiliza o carregamento de navios de grande porte mesmo onde a costa é rasa, além de reduzir o custo de investimento em instalação portuária.

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