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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

DEM adia decisão sobre Arruda para evitar contestação judicial

A reunião da Executiva foi convocada para às 9h de sexta-feira.

A decisão da Executiva Nacional do Democratas sobre a expulsão ou não do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda - acusado pela Polícia Federal de comandar suposto esquema de pagamento de propinas no Distrito Federal -, deve ser tomada na manhã da sexta-feira e não na quinta-feira, data marcada inicialmente. A reunião da Executiva foi convocada para às 9h de sexta-feira.

Dirigentes do DEM decidiram transferir para o dia 11 a data do julgamento, para reduzir eventuais brechas que favoreçam um recurso de Arruda à Justiça contra a expulsão, punição defendida pela maioria da Executiva na reunião do dia 1º, quando foi aberto processo disciplinar contra o governador. Na ocasião, os dirigentes ficaram divididos apenas quanto ao procedimento: expulsão sumária ou abertura de processo disciplinar, com prazo para defesa. A maioria optou pelo processo.

A mesma precaução quanto a brechas legais levou os dirigentes do DEM a marcar o final do prazo de defesa para as 18h de quinta-feira, em vez de 12h, horário previsto no primeiro momento. " Vamos dar todos os prazos para o partido ficar protegido da decisão que tomará " , afirmou o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).

Os líderes do partido na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), no Senado, José Agripino (RN), e o senador Demóstenes Torres (GO), defenderam a expulsão sumária. Foram votos vencidos. Agora, temem que atropelos no rito possam favorecer contestação judicial de Arruda. A defesa pode pedir diligências ou perícia de provas, como fitas de áudio e vídeo. O relator, ex-deputado José Thomaz Nonô (AL), pode deferir ou não, fundamentando a decisão.

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