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quinta-feira, 7 de maio de 2009

MINISTRO LIBERA R$ 7 MILHÕES PARA ATENDER A DESABRIGADOS

Depois de sobrevoar os municípos alagados na região do Vale do Açu, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, anunciou ontem a liberação de R$ 7 milhões para atender as vítimas das enchentes no Rio Grande do Norte e autorizou o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) a executar imediatamente a dragagem e o desassoreamento do rio Piranhas/Açu. O ministro também se comprometeu a iniciar o processo de licitação para a construção da barragem Oiticica. O ministro visitou o Vale do Açu acompanhado da governadora Wilma de Faria, do deputado federal Henrique Eduardo Alves, e do diretor do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, Elias Fernandes. Durante a programação, o ministro recebeu informações sobre a situação das áreas alagadas no RN. Geddel Vieira foi informado que construindo a barragem de Oiticica, na região entre a cidade de Jucurutu e a divisa com a Paraíba e um custo superior a R$ 200 milhões, e retirando alguns entulhos do leito do rio, no Vale do Açu, vai evitar definitivamente as inundações das cidades.O ministro afirmou que já assinou a liberação de R$ 7 milhões e, nos próximos dias, serão mais R$ 6 milhões para o Governo do Estado recuperar estradas, pontes e casas destruídas pelas chuvas no Vale do Açu e do Apodi. Ao todo, o governo Federal pretende liberar R$ 20 milhões dos R$ 98 milhões prometidos para as vítimas da cheia ainda de 2008.Além dos recursos, os governos Federal e Estadual já disponibilizaram centenas de colchões e 3.240 cestas básicas, que começaram a ser distribuídas ontem no Vale do Açu e hoje em Mossoró e Apodi com os desabrigados. O secretário Leonardo Arruda, de Cidadania e Justiça, disse que mais de 200 pessoas dos governos Federal e Estadual estão trabalhando no socorro às vítimas. Leonardo Arruda destacou que a Defesa Civil Estadual preparou as equipes municipais antes da cheia deste ano, o que, segundo ele, contribuiu muito na redução dos transtornos. “As famílias foram orientadas a deixar os locais de risco antes da cheia para locais seguros, previamente preparados para recebê-los”, destaca o secretário.

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