Consórcio firmado entre governos Federal, do Estado e municípios atenderá a 122 cidades.
Servidores do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) Metropolitano propuseram a retenção temporária das 24 novas ambulâncias que devem ser enviadas ao interior do Estado, enquanto é realizada manutenção nas 15 que atendem o Metropolitano. A ideia foi exposta em audiência com o secretário estadual de Saúde, George Antunes, na manhã desta quinta-feira (14).
Cento e vinte e duas cidades aderiram ao consórcio que expandirá o serviço, mas na primeira etapa 66 deverão receber ambulâncias, dentre elas Macau, Touros, Caicó, Santa Cruz, Currais Novos.
De acordo com o servidor do SAMU e membro do Sindsaúde Paulo Martins, todos os carros estão com problemas. “Estão com quilometragem muito avançada. A gente não pode ampliar o serviço e deixar o Samu Metropolitano do jeito que está hoje, com ambulâncias quebradas”, disse, ao explicar que a situação do Samu não é boa e chega a faltar material.
Ele diz ainda que 60% do orçamento do consórcio são do Estado, 30% do Governo Federal e 10% das prefeituras.
A classe reivindicou ainda a realização de concurso público estatutário, em lugar do celetista para preenchimento de vagas das novas unidades no interior do Estado. Como resposta, recebeu garantia de que os funcionários concursados pelo Estado e os terceirizados, um total de cerca de 180, serão mantidos em seus cargos.
“Os servidores do Estado trabalhavam nos hospitais e foram selecionados há quatro anos para trabalhar lá, são pessoas qualificadas que já passaram por UTIs, centros cirúrgicos, prontos-socorros. Essas pessoas têm uma experiência muito grande e sempre passam por treinamentos. Queremos que haja concurso para que os novos empregados sejam qualificados e que tenham vínculo adequado”.
Se a seleção feita tiver regime celetista, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a relação jurídica entre o Estado e o servidor será de natureza contratual.
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