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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

DNA humano de 400 mil anos intriga cientistas

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Duas gramas de pó do osso de um fêmur de 400 mil anos de idade, recentemente encontrado em Atapuerca, na Espanha, ameaçam derrubar as teorias da evolução humana mais aceitas até o momento. Será que nosso planeta teria sido habitado por diferentes espécies de humanos e outros seres, em uma luta constante pela supremacia de cada espécie no território, como sugere o livro “O Senhor dos Anéis”?

Novas questões sobre o nosso passado começaram a ser levantadas a partir da análise do DNA desse osso, que pertenceu ao Homo heidelbergensis, no que se configura como o mais antigo DNA humano sequenciado até o momento. Uma análise do DNA mitocondrial deste material, realizada por cientistas espanhóis e alemães, revelou que estes antepassados estariam relacionados aos hominídeo de Denisova e não ao homem de Neandertal, como se acreditava até então e como apontavam suas características anatômicas.

A impressionante descoberta parece demonstrar que a história evolutiva do ser humano não é necessariamente tão linear como se pensava: na verdade, assemelha-se mais a uma rede intricada de intercâmbio genético, determinada tanto pelas mudanças geográficas entre as populações quanto pelo contato sexual entre diferentes espécies

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