O senador Garibaldi Filho opinou que o país tem o direito de esperar que o novo governo adote medidas que venham amenizar o problema do desemprego, “que é alarmante”, e que levem a inflação de volta ao centro da meta. Ele fez o comentário durante aparte que fez ao senador Jorge Viana (PT-AC) – que da tribuna do Plenário do Senado disparava críticas ao governo Michel Temer.
Segundo o senador potiguar, é da tradição parlamentar aguardar 90 dias antes de se posicionar contra um novo governo. “O governo ainda não tomou medida alguma e vossa excelência está criticando. Ainda não houve tempo de anunciar as medidas e já está sendo prejulgado. Entendo como um desabafo de vossa excelência diante do que aconteceu aqui no Senado, que terminou no afastamento da senhora presidente Dilma Rousseff”, opinou.
Garibaldi disse ainda que não deseja incluir Jorge Viana na relação dos que adotam a postura “do quanto pior, melhor” por considerar o acriano como um senador voltado para as grandes causas do país. O senador potiguar pediu paciência e serenidade ao colega. “No mínimo, vossa excelência está sendo precipitado porque o governo mal nasceu (...) acho que não faz 72 horas que este governo se implantou”, calculou.
Apesar das ponderações do senador Garibaldi, Jorge Viana respondeu que não daria 100 dias de tolerância a um “governo ilegítimo”. O senador pelo Acre afirmou que seria capaz de dar seis meses, se Temer tivesse sido eleito pelas urnas. “Mas, para um governo ilegítimo, resultado de uma ação combinada, eu tenho que cobrar”, declarou. Ainda durante o aparte, o senador Garibaldi Filho concordou com pelo menos uma das críticas de Viana: “O governo precisava ter uma participação das mulheres”, sugeriu
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