Os contêineres posicionados para separar o pavilhão Rogério Coutinho Madruga (pavilhão 5) dos demais de Alcaçuz começaram a ser retirados do interior da unidade na manhã desta segunda-feira (06). Os equipamentos foram utilizados para evitar novos confrontos entre detentos de facções rivais até que um muro fosse construído no local.
Em janeiro deste ano, pelo menos 26 detentos morreram em confrontos dentro da unidade durante a maior rebelião da história do Rio Grande do Norte. Após a situação ser relativamente controlada e ser possível a entrada de agentes no local, teve início o posicionamento dos contêineres e construção do muro de concreto.
Os contêineres permaneceram por 35 dias dentro da unidade, tempo em que o muro separando o pavilhão 5 dos demais foi erguido. O pavilhão 4, que era o que abrigava os presos do Sindicato do Crime do RN e foi local do confronto mais sangrento entre os presos, está desativado.
A Secretaria de Justiça e Cidadania ainda não se pronunciou sobre a retirada dos contêineres e se o muro erguido já está com as obras concluídas. Ao todo, o Governo do Estado gastou R$ 794 mil para o posicionamentos da barreira provisória e construção do muro.
Tribuna do Norte
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