Os Democratas vão deixar o Conselho de Ética do Senado. Depois de reunir a bancada, o líder José Agripino anunciou que a renúncia ao Conselho deve-se ao uso político do órgão e às manobras utilizadas pela base governista, que conseguiu arquivar, semana passada, todas as denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
“Nossa presença no Conselho, do jeito que está, é conviver com a improbidade. A ética deve estar em primeiro lugar e não os interesses políticos”, justificou o senador. O DEM irá apresentar uma proposta – a ser discutida com outros partidos – segundo a qual cada legenda terá uma cadeira no Conselho.
De acordo com a iniciativa, o senador que representar seu partido no Conselho de Ética não poderá ser suplente e não deverá responder a processos.
“Estamos apresentando um novo modelo que esteja comprometido com a ética. Vamos conversar com todos os partidos políticos porque acreditamos que a investigação, se necessária, deve ocorrer de forma profunda. Quem define o que é ético ou não é o contraditório”, disse Agripino em seu site pessoal.
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