Mulher chegou a ser atendida três vezes em hospital no interior do Estado para depois ser encaminhada ao Walfredo Gurgel.
A primeira pessoa a morrer por complicações da gripe A no Rio Grande do Norte era uma mulher com idade entre 35 e 45 anos e residia no interior do Estado, onde chegou a ser atendida por três vezes no hospital.
“Somente na terceira vez, foi encaminhada ao Walfredo Gurgel, onde já chegou com complicações respiratórias e pneumonia”, informou a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde Pública, Juliana Araújo.
Logo após a chegada, a paciente teve secreções coletadas para o exame realizado no Instituto Evandro Chagas no Pará e recebeu o Tamiflu, mas não resistiu. “Ela chegou à noite e faleceu na manhã seguinte”. Era 15 de agosto e somente nesta segunda-feira (24) veio a confirmação de que ela estava infectada com o vírus H1N1.
Segundo a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, as pessoas que tiveram contato com a paciente não apresentaram sinais da doença.
De acordo com o relatório da ficha clínica da mulher, os primeiros sintomas apareceram no dia 7 deste mês e o agravamento se deu no dia 11.
Apesar da demora do diagnóstico, Juliana não culpa os médicos. “Não dá para dizer que se esse profissional tivesse encaminhado logo, ela teria sobrevivido”.
Além disso, “de acordo com relatos de familiares, a paciente já tinha predisposição a complicações respiratórias”.
Nem os nomes dos médicos, nem a cidade foi divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde Pública para evitar especulações acerca da identidade da vítima, de acordo com Juliana Araújo.
“O Ministério da Saúde prioriza o sigilo dos pacientes”, diz ela, que orienta as pessoas a manter as precauções já repassadas pela Secretaria de Saúde, apesar da confirmação: o vírus da gripe suína está circulando livremente pelo Rio Grande do Norte.
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